"De Corpo e Alma": quais eram os temas polêmicos da novela?

Questões sociais e de gênero permeavam trama que estreava há exatos 30 anos na Globo

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Transplante

A trama principal contava a história de Paloma (Cristiana Oliveira), que recebia o coração de Bettina (Bruna Lombardi) e se envolvia com o amante dela, Diogo (Tarcísio Meira). A novela discutia se os sentimentos "migravam" para um transplantado junto com o órgão.

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Submissão feminina

Com Elis Regina cantando "Atrás da Porta" como trilha, a dependência emocional de Antônia (Betty Faria) em relação ao marido em um Brasil que ainda desconhecia o sentido de "empoderamento" não era tida como sinal de relacionamento abusivo.

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Machismo

O envolvimento de Bira (Guilherme de Pádua) e Yasmin (Daniella Perez) era permeado por brigas motivadas pelo ciúme dele, que considerava a moça uma espécie de "propriedade".

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Papéis trocados

O corpo do homem como objeto de excitação e desejo entrou em cena nos lares brasileiros com Juca (Victor Fasano), dançarino do Clube das Mulheres. Fora da TV, proliferaram os shows de striptease masculino.

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Romance tabu

Casada com o autoritário Guedes (Ewerton de Castro), Simone (Vera Holtz) se envolveu com o stripper Gino (Guilherme Leme). Os romance ganhou a torcida do público - principalmente depois que o marido a internou em um sanatório para tratar a "perversão".

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Etarismo

Professora universitária culta e moderna, Stella (Beatriz Segall) gerava muitas críticas dentro e fora da novela por causa de seu comportamento liberal e pelo envolvimento com Juca, um homem bem mais jovem.

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Desigualdade social

O casal branco e rico Caíque e Bia (José Mayer e Maria Zilda) e o casal negro e pobre Terê e Vado (Neuza Borges e Tonico Pereira) tiveram de destrocar os filhos após um engano da maternidade. A subtrama abordou racismo, direito de guarda e diferenças de classe.

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Gótico exagerado

Reginaldo, interpretado por Eri Johnson, é lembrando até hoje pelo modo caricato e um tanto ridículo com que o movimento gótico foi apresentado na teledramaturgia.

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