Caso Daniel Alves: entenda por que Joana Sanz foi acusada de mentir no julgamento

Imprensa da Espanha diz que esposa do ex-jogador prestou falso testemunho

Foto: Reprodução/Instagram/danialves

Testemunha

A modelo Joana Sanz foi uma das testemunhas de defesa de Daniel Alves no julgamento do ex-jogador, ocorrido entre os dias 5 e 7 de fevereiro. Ele foi acusado de agredir sexualmente uma mulher no banheiro de uma boate de Barcelona em 2022.

Foto: Reprodução/Instagram/joanasanz

Imprensa espanhola

Joana, que é esposa de Daniel, foi acusada pela imprensa da Espanha de mentir no julgamento. Nas redes sociais, Joana publicou uma nota declarando que irá tomar medidas judiciais contra os veículos que fizeram a acusação. Sanz diz que foi afetada por “uma chuva de informações falsas” e “muito graves”.

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Outra versão

De acordo com jornais espanhóis, no julgamento, Joana Sanz deu uma versão diferente da que apresentou anteriormente em uma entrevista ao programa de TV “Y Ahora Sonsoles”.

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Estava com a mãe

Na conversa durante o programa de TV, Sanz havia dito que no dia do crime estava em Tenerife, nas Ilhas Canárias, ao lado da mãe, que estava em estado delicado de saúde e acabou falecendo no mês seguinte.

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"Extremamente bêbado"

Ao tribunal, no dia 6 de fevereiro, a modelo declarou que estava em Barcelona e presenciou a chegada de Daniel Alves “extremamente bêbado” em casa.

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Depoimento

“Ele foi comer com seus amigos no restaurante. Voltou quase 4h da manhã. Voltou muito bêbado. Bateu no armário e caiu na cama”, afirmou a modelo em juízo.

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O que diz o advogado

Segundo a mídia espanhola, o advogado de Joana Sanz alegou não ter ocorrido falso testemunho porque a versão diferente foi dada em um programa televisivo, não em tribunal.

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Elemento da defesa

A referência à embriaguez é um elemento relevante para a defesa de Daniel Alves, comandada pela advogada Inés Guardiola. A legislação espanhola prevê redução de pena, já que o acusado poderia estar inconsciente dos atos. Ele declarou ter consumido cerca de duas garrafas de vinho, um copo de uísque e rodadas de gin tônica.

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Relação consentida

Além de afirmar que estava alcoolizado, Daniel Alves negou que tenha cometido a agressão e voltou a falar em relação sexual consentida no banheiro da boate Sutton.

Foto: Divulgação/Sutton

Pena máxima

Ester García, advogada da mulher que fez a acusação, reforçou no tribunal o pedido de que Daniel Alves seja condenado a 12 anos de prisão, pena máxima prevista pela legislação da Espanha.

Foto: Jordi Ferrer/Wikimedia Commons

Condenação

Nesta quinta-feira, 22, a justiça espanhola condenou Daniel Alves a 4 anos e 6 meses de prisão pelo estupro da jovem. Além do tempo de reclusão, ele deverá cumprir outros 5 anos de liberdade vigiada e ficar 9 anos sem fazer qualquer contato com a vítima.

Foto: Governo da Catalunha/Wikimedia Commons

Pode recorrer

Daniel Alves ainda poderá recorrer ao Tribunal de Apelação, a segunda instância da Justiça da Espanha.

Foto: Pere López/Wikimedia Commons

Indenização

Daniel Alves também deve pagar a título de danos morais e psicológicos 150 mil euros (R$ 800 mil) à vítima do crime.

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