Campanhas de verão que transbordavam machismo

Mulheres foram objetificadas e estereotipadas

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Duplo sentido

Aline Campos (ex-Riscado) ficou conhecida nacionalmente como a Verão da marca de cerveja Itaipava, cujas campanhas costumavam apelar para o duplo sentido. Esta se referia ao silicone nos seios da modelo e foi suspensa pelo Conar.

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Estereótipo

Em 2010, a Devassa colocou Paris Hilton como garota-propaganda em uma campanha que trazia um voyeur de olho na cerveja na mão dela. "Devassa" fazia claramente um trocadilho machista com o comportamento da socialite.

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#bebeuperdeu

Durou pouco tempo a infeliz campanha do Ministério da Justiça, em 2015, sobre os malefícios do consumo de álcool entre os jovens. Ela foi tirada do ar após internautas criticarem uma peça que culpabilizava vítimas de assédio e abuso sexual.

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Gordofobia

Em 2015, um outdoor da academia Runner em São Paulo chocou as pessoas pelo teor gordofóbico do texto "Nesse verão... o que você quer ser? Sereia ou baleia?".

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Nunca foi proibido

Em 2022, na Espanha, a campanha "El verano también es nuestro" apostou em corpos reais e provocou uma enxurada de críticas em todo o país. Muita gente viu a iniciativa como "desnecessária", porque "as gordas sempre puderam ir à praia".

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Mau gosto

Em 2014, o movimento “Rio eu amo, eu cuido” convidou a funkeira Andressa Soares, a Mulher Melancia, para uma campanha infeliz que comparava as bundas (guimbas) de cigarro com as nádegas femininas. Não colou.

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Corpo de praia

“Seu corpo de praia está pronto?”, indagou a marca britânica de remédios para perda de peso Protein World em cartazes que sofreram uma série de intervenções, como colagens que traziam corpos mais diversos e mulheres sorridentes.

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Objetificação

"É pelo corpo que se conhece a verdadeira negra", dizia a campanha da Devassa de 2012 acusada de racismo, machismo, sexismo e objetificação da mulher negra.

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Juliana Paes

A atriz global foi garota-propaganda da Antarctica, outra marca de cerveja que durante muito tempo apostou nos atributos femininos e na objetificação da mulher para vender seus produtos.

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Sandy

Em 2011, Sandy também estrelou a campanha da Devassa e virou alvo de muitos comentários negativos e machistas sobre seu papel como garota-propaganda e suas escolhas na vida pessoal.

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Referência negativa

Por fazer apologia ao abuso sexual no Carnaval, o cartaz da Skol "Esqueci o 'não' em casa." se tornou exemplo de propaganda que ninguém deveria pensar envolvendo mulheres. Isso aconteceu em 2015.

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Reposicionamento

Em 2017, alinhando-se à quarta onda feminista e à mudança de mentalidade dos consumidores, a Skol mudou se posicionamento. Várias marcas fizeram o mesmo.

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