As falas transfóbicas de J.K. Rowling, autora de Harry Potter, e por que ela disse que poderia ser presa

Autora comentou nova lei escocesa que pune crimes de ódio; pena chega a 7 anos de prisão

Foto: Reprodução: Facebook/J.K. Rowling

Pessoas que menstruam

Em 2020, J.K. questionou a frase "pessoas que menstruam" dizendo que, para ela, o correto era "mulheres que menstruam".

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"Não"

No ano passado, J.K. Rowling escreveu "não" ao compartilhar, na rede social X (antigo Twitter), uma imagem que dizia: "Repita conosco: mulheres trans são mulheres".

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Fantasia misógina

Em março deste ano, a autora disse nas redes sociais que a apresentadora trans India Willoughby "não se tornou mulher". "India faz cosplay de uma fantasia masculina misógina sobre o que é uma mulher."

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Comunidade trans

Na última segunda-feira, 1, ela afirmou na rede social X que não se importa se for presa por dizer o que pensa sobre a comunidade trans. A afirmação faz referência à nova lei escocesa contra crimes de ódio que entrou em vigor no mesmo dia.

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Lei de Crimes de Ódio e Ordem Pública

A lei criminaliza atitudes agressivas e ameaçadoras que têm o objetivo de incitar ódio com base em características pessoais, como orientação sexual e identidade de gênero. A pena máxima é de sete anos de prisão.

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Mulheres

"A Lei de Crimes de Ódio da Escócia entra em vigor hoje. As mulheres não ganham proteções adicionais, mas a conhecida ativista trans Beth Douglas, queridinha dos políticos escoceses, enquadra-se numa categoria protegida", escreveu.

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"São homens"

J.K. Rowling ainda citou mulheres trans que foram presas e aquelas que conseguiram cargos de destaque. "Obviamente, as pessoas mencionadas nos tweets acima não são mulheres, mas homens, cada um deles."

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Sentimentos dos homens

"Ao aprovar a Lei Escocesa sobre Crimes de Ódio, os legisladores parecem ter atribuído mais valor aos sentimentos dos homens que realizam a sua ideia de feminilidade, ainda que de forma misógina ou oportunista, do que aos direitos e liberdades das mulheres."

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"Espero ser presa"

"Atualmente, estou fora do país, mas se o que escrevi aqui for qualificado como um delito nos termos da nova lei, espero ser presa quando retornar ao berço do Iluminismo Escocês", escreveu no X.

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Mensagem

Segundo o primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, a lei é uma "mensagem para vítimas, agressores, comunidades e para a sociedade em geral que ofensas motivadas por preconceito sertão tratadas com gravidade e não serão toleradas".

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