A "mãe" do GPS é negra, tem 93 anos e finalizou seu doutorado aos 70

Conheça Gladys West, desenvolvedora de programa que possibilitou criação do GPS

Foto: Reprodução: Adrian Cadiz/Wikimedia Commons

Gladys West

Natural de Virgínia, nos Estados Unidos, Gladys Mae West é uma matemática e programadora aposentada de 93 anos. Ela foi criada em uma fazenda, onde toda a sua família trabalhava.

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Estudos

No final do ensino médio, Gladys ganhou uma bolsa para estudar na Universidade do Estado da Virgínia por ser uma das melhores da escola. Ela trabalhou como babá para se manter no campus.

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Professora

Gladys se formou em Matemática e começou a trabalhar como professora, ao mesmo tempo em que guardava dinheiro para a pós-graduação.

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2ª mulher negra

Especialista em sistemas de larga escala para computadores e processamento de dados, ela foi a 2ª mulher negra a ser contratada pelo Campo de Provas Naval da Virgínia em 1956, onde conheceu o marido Ira West.

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Programação e GPS

Em 1980, Gladys programou um computador que calculava a forma do planeta Terra, com precisões que possibilitaram a existência do GPS.

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Guia

Ela ainda publicou um guia, em 1986, sobre como melhorar a precisão dos dados obtidos por satélites, chamado de "Especificações para Sistemas de Processamento de Dados para Altímetros de Satélites de Radar Geosat".

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Aposentadoria

Após 42 anos na base naval, Gladys West se aposentou em 1998. Meses depois, ela sofreu um AVC, mas não desistiu de estudar.

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Doutorado

Estudando à distância, ela finalizou o doutorado em Administração Pública e Política dois anos após a sua aposentadoria, aos 70 anos de idade.

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Hall da Fama

Aos 88 anos, em 2018, ela foi incluída no Hall da Fama dos Pioneiros do Espaço e Mísseis da Força Aérea dos EUA. Apesar do reconhecimento tardio, hoje ela é considerada a "mãe" do GPS.

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Orgulho

"Senti orgulho de mim mesma como mulher, sabendo o que posso fazer. Mas, como mulher negra, isso é outro nível em que você tem que se provar para uma sociedade que não te aceita pelo que você é", disse ao The Guardian.

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