A incrível história da bióloga que lutou contra um jacaré e venceu

Deise Nishimura perdeu a perna, mas conseguiu escapar com uma dica que viu no Discovery Channel Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Deise Nishimura

Em 2009, a bióloga Deise Nishimura foi selecionada para ser estagiária no Projeto Boto, onde ficaria na reserva Mamirauá, na Amazônia, em uma casa flutuante. Ela ficou lá por nove meses, até ser atacada por um jacaré. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Doroteia

No dia 30 de dezembro, Deise estava na casa preparando o almoço, um peixe, e jogando os restos no rio. Foi então que apareceu a Doroteia, um jacaré que morava entre o chão da casa e o tronco que a fazia flutuar. As pessoas do projeto já a conheciam. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Perna

“Ela pulou mais de um metro, da água até o chão da casa. Eu entendo que ela estava atrás do peixe, mas a primeira coisa que ela encontrou foi a minha perna. Ela abocanhou a minha perna e, com o peso dela, me puxou para dentro d'água”, disse no podcast Rádio Novelo. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Discovery Channel

Dentro do rio, o jacaré fechou a boca e girou Deise embaixo d'água para arrancar sua perna. Foi nesse momento que a bióloga se lembrou de um documentário do Discovery Channel, que dizia que se a pessoa fosse atacada por um tubarão, tinha que dar um soco no nariz do animal para se livrar. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Buraco

Ela fez a mesma coisa com Doroteia, pegando em sua cabeça até sentir um buraco, que ela não sabia o que era. “Só sei que eu coloquei meus dedos, meu indicador e meu polegar, dentro desse buraco. Apertei com toda, toda força”, contou. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Socorrida

Deise conseguiu se soltar do jacaré, mas sua perna ficou com ele. A bióloga saiu da água e gritou por ajuda, e foi socorrida por um pescador. “Ele me viu no chão, já sem a perna. Depois, ele me disse que quase desmaiou, mas viu que eu estava viva”. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Amputação

Ela foi levada para um hospital, onde foi atendida por um médico colombiano que tinha experiência em amputações. Habitantes da região se juntaram para encontrar a perna de Deise, para que talvez pudesse ser reimplantada - o que acabou não acontecendo. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Jacarés

“Eles mataram sete jacarés que estavam perto da minha casa. Acharam a minha perna, e aí a gente ficou sabendo que tinha sido a Doroteia que tinha me atacado, e que ela era um macho. Até a tornozeleira que eu usava estava na boca dela, estava tudo intacto”, disse ela. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Mãe

Hoje, Deise tem duas filhas. Segundo ela, ser mãe foi mais difícil do que perder a perna. “Sendo mãe, você perde o controle da sua vida, perde a sua identidade. Ao perder a perna eu continuava sendo a mesma Deise, só com uma perna a menos. Ser mãe, para mim, foi uma reviravolta em minha vida”, contou. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Adaptação

Nas redes sociais, Deise compartilha alguns registros de sua vida. Hoje, ela mergulha, anda de cavalo e é mãe. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

Viva

"Passar pelo trabalho de parto só com uma perna, ter que colocar a perna no meio da noite, não ter o dia de descanso da prótese, carregar 8 kg e agora correr atrás de um bebê que engatinha. Mas aqui estou... viva e capaz de fazer tudo o que uma mãe deveria fazer", escreveu no Instagram. Foto: Reprodução: Instagram/deisenishi

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