9 mulheres que se vestiram de homem para combater machismo

Elas optaram por disfarces masculinos para conseguir o que queriam

Foto: Wikimedia Commons

Joana D'Arc (1412-1431)

Guerreira mais famosa da história da França, usava roupas masculinas para impor respeito e lutar com mais conforto. Por conta disso - e por afirmar ver anjos e santos - foi condenada à morte por heresia. Em 1920, foi canonizada pelo Vaticano.

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Agnodice (século 4 a.C.)

Nascida em Atenas, Agnodice formou-se em Medicina no Egito para estudar Medicina. De volta à Grécia, disfarçou-se de homem para trabalhar. Escapou da morte graças aos protestos de pacientes e seu caso serviu para que as mulheres pudessem atuar como médicas.

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Maria Quitéria (1792-1853)

Com o nome de José Cordeiro de Medeiros, alistou-se como soldado para lutar contra Portugal. Após concluir a missão, livrou-se dos trajes masculinos e se casou com um antigo namorado.

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Mary Read (1685-1721)

A inglesa vestia roupas masculinas na infância para sensibilizar a avó paterna, pois só os netos "meninos" recebiam ajuda. Aos 14 anos, adotou o estilo "dama" e odiou: preferiu se tornar cadete e lutar nos mares como pirata.

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Frances Clalin (1830-1863)

Sob o pseudônimo de Jack Williams, lutou pelo Exército da União na Guerra Civil Americana ao lado do marido e participou de várias batalhas no Missouri. Fumava, bebia e jogava pôquer sem despertar desconfianças.

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Rena Kanokogi (1935-2009)

Em 1959, disfarçada de homem, ganhou uma medalha em um torneio de judô em Nova York. Porém, teve que devolvê-la depois de reconhecer que era uma mulher. Mudou-se para o Japão e tornou-se a primeira mulher a praticar a luta em Tóquio.

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Shabana Basij-Rasikh

Na infância, durante cinco anos arriscou a vida se vestindo como menino para frequentar uma escola secreta em pleno regime Talibã. Hoje, aos 32 anos, é ativista em prol dos direitos femininos.

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Antônia Feitosa (1864-1870)

Conhecida como Jovita, aos 17 anos de idade cortou os cabelos e se juntou às tropas que lutavam na Guerra do Paraguai. Descoberta, obteve permissão do então presidente da Província do Piauí para seguir lutando.

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Dorothy Tipton (1914-1989)

Desde pequena sonhava em ser música de jazz, profissão em que apenas homens podiam triunfar. Aos 19 anos, abandonou tudo e decidiu se tornar Billy Tipton. Alcançou sucesso e prestígio e, até o momento de sua morte, ninguém conhecia seu verdadeiro sexo biológico.

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