9 mulheres incríveis que foram tachadas de loucas

E sofreram machismo, preconceito e abusos

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Camille Claudel

A escultora francesa teve a genialidade de sua obra ofuscada por machismo, sexismo e pelo envolvimento com Auguste Rodin. Foi internada num manicômio pelo irmão, mesmo com a opinião contrária dos médicos, e viveu lá por trinta anos - até a morte, em 1943.

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Dona Yayá

Nascida em uma família rica do interior paulista no início do século XX, com 31 anos, desenvolveu um transtorno mental. A recusa em se casar, incomum para a época, alimentou o preconceito e fez com que médicos e curadores a trancafiarem em um casarão, onde viveu reclusa até a morte.

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Frances Farmer

Atriz dos anos dourados de Hollywood, Frances tinha um perfil rebelde e detestava o ambiente requintado e interesseiro do cinema da época. Após socar um diretor, foi internada e sofreu eletrochoques, abusos e, por fim, uma lobotomia para torná-la mais "dócil".

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Christine Lavant

Poeta austríaca famosa no século XX, tinha personalidade introvertida e foi internada aos 20 anos de idade por "não se adequar". A experiência no manicômio se transformou em livro.

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Judith Alves Macedo

Avó da diretora Jéssica Barbosa, é tema do espetáculo "Em Busca de Judith". Mulher negra e mãe de cinco filhos, foi internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958.

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Nellie Bly

Pioneira no jornalismo investigativo, aos 23 anos se infiltrou no "hospital para incuráveis" Blackwell's Island (NY). Ao tentar sair, ninguém acreditou que era repórter e escrevia para um jornal. A estadia virou tema de livro.

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Théroigne de Méricourt

Política francesa e heroína da Revolução Francesa, defendia em seus discursos os direitos políticos das mulheres, o divórcio e a educação feminina. Atestada louca por seus ideais, em 1794 foi internada num hospício.

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Margaret Keane

Falecida em junho aos 94 anos, a artista teve sua história contada no filme "Grandes Olhos". O longa abordou o fato de Margaret ter vivido à sombra de seu marido, que durante anos roubou a autoria de seus quadros e ainda a acusava de ser louca.

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Charlotte Perkins Gilman

A socióloga autora do célebre "O Papel de Parede Amarelo" (1899), redescoberto recentemente pelas feministas, teve uma grave depressão pós-parto subestimada - o quadro foi tido como "histeria".

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