Melânia Luz
Primeira brasileira negra a participar de uma Olimpíada, em 1948. A delegação brasileira tinha 81 atletas e somente 11 eram mulheres. Melânia se despediu com o quarto lugar, mas marcou a história, já que depois de sua participação muitas atletas negras passaram a representar o país
Foto: Carlos Bali
Maria Lenk
Em 1932, em Los Angeles, Maria Lenk foi a primeira mulher a representar o Brasil em uma Olimpíada. Com apenas 17 anos, a nadadora também foi a primeira sul-americana a participar da competição. Em 1988, entrou para o Hall da Fama da FINA, nomeação inédita para o país
Foto: Arquivo
Stamata Revithi
A grega participou dos Jogos Olímpicos em 1896, quando a competição não aceitava mulheres. Aos 30 anos, ela correu a maratona de 40 km do lado de fora do estádio, um dia depois da prova masculina, e concluiu o percurso em 5 horas e 30 minutos, ficando à frente de vários homens, mas nunca teve reconhecimento do COI
Foto: Reprodução
Kathrine Switzer
Em 1967, na Maratona de Boston, as mulheres não participavam oficialmente da competição. Kathrine Switzer se inscreveu utilizando apenas as iniciais K.V. Switzer para não ser reconhecida. Durante a prova, ela foi agarrada por um homem que tentou impedi-la de competir e, ainda assim, completou a prova em quatro horas e vinte minutos, mas foi desqualificada
Foto: Reprodução
Charlotte Cooper
Primeira mulher campeã olímpica do mundo. A tenista britânica venceu as Olimpíadas da França, em 1900, na edição de estreia das mulheres. Na ocasião, as mulheres participaram apenas das modalidades de golfe, tênis, hipismo, vela e croqué, pois eram considerados esportes belos e que não exigiam contato físico
Foto: Reprodução
Billie Jean King
A ex-tenista americana lutou pela igualdade de gênero dentro e fora das quadras. Em 1973, disputou contra Bobby Rigs o amistoso “Batalha dos Sexos” e venceu por 3 x 0 se tornando o símbolo da luta contra o machismo
Foto: Wikimedia Commons
Nettie Honeyball
Primeira mulher a criar um time de futebol feminino. Em 1894, ela publicou um anúncio em um jornal convidando mulheres a organizarem uma equipe feminina de futebol e obteve 30 respostas. Assim surgiu o British Ladies Football Club, porém, em 1902, a organização britânica de futebol proibiu a participação feminina no esporte, que só mudou em 1971
Foto: Reprodução
Venus Williams
A tenista referência na modalidade foi o principal nome pela igualdade salarial e também contra o racismo. Em 2001, ao desistir de uma partida contra a irmã Serena devido a dores de uma tendinite, foi vaiada pelo público do torneio. Ela então organizou um boicote à competição por causa dos insultos racistas e só retornou em 2016
Foto: Reuters
Lia Thomas
Lia Thomas fez história ao ser a primeira mulher transexual a vencer o título da NCAA. Na ocasião, as demais atletas se negaram a ficar perto de Lia no pódio. Atualmente Lia não pode mais competir devido a nova regra de transição de gênero estabelecida pela FINA
Foto: Philadelphia Inquirer/TNS/ABACA via Reuters Connect
Tifanny Abreu
Primeira brasileira transexual a disputar uma partida oficial da Superliga feminina. Seu ingresso na competição em 2017 causou muitos comentários transfóbicos de jogadoras, comissões e da imprensa, fazendo com que Tifanny cogitasse desistir do esporte para viver a transição. Atualmente defende o Osasco
Foto: João Pires/Fotojump
Terra Nós
Conteúdo de diversidade feito por gente diversa
Foto: Reprodução/redes sociais