10 motivos pelos quais Pia Sundhage deve seguir à frente da seleção

Contestada no cargo pelo desempenho na Copa, a técnica trouxe evolução ao futebol de mulheres no país

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Voz ativa

No Brasil a sueca se deparou com estrutura diferente em relação às seleções que treinou. O diálogo com a CBF trouxe nova mentalidade para a entidade, em questão de calendários, desenvolvimento de base, entre outros pontos. Pia não é diretamente responsável por tudo, mas sua voz sempre foi ouvida pela cúpula.

Foto: CBF

Parceria

A integração entre as seleções de base e principal foi resultado da visão da técnica sobre a necessidade do compartilhamento dos processos. Os diálogos são constantes entre as comissões. Tudo o que é produzido é dividido com os clubes das atletas, por meio de relatórios detalhados.

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Estilo de jogo

Apesar da falta de repertório durante o Mundial, a seleção progrediu taticamente. A defesa foi o setor que mais cresceu, assim como o meio de campo que se readaptou, devido aos desfalques. O ataque passou a não ser mais dependente de Marta, e o time se firmou no jogo sem a bola. A seleção aprendeu a ser mais coletiva com Pia.

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Renovação

A técnica abriu mão de medalhões como Formiga e Cristiane, e trouxe novidades para o ciclo pós-Olimpíadas de Tóquio. Para a Copa do Mundo, 11 novatas estiveram na lista. Entre elas, as defensoras Antônia e Lauren e as meias Angelina e Ary Borges. A média de idade no mundial foi de 27,5 anos.

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Visão estratégica

A comissão robusta montada pela CBF, contou com a experiência que a treinadora teve nos EUA. Ginecologista, psicóloga e cozinheira são algumas das funções necessárias para qualquer delegação. No Brasil alguns cargos foram firmados após a chegada da técnica sueca.

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Estudos

A treinadora realiza diversas reuniões com o elenco. Os temas variam desde ao padrão de jogo das adversárias, até as leituras de análises táticas. Pia e sua comissão costumam detalhar dados e informações sobre as seleções, para aprimorar a visão de jogo das atletas.

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Recomeço

Ela tem a chance de mostrar um melhor empenho ao montar o elenco que vai à Paris para os Jogos Olímpicos. Com o bicampeonato do torneio conquistado com os EUA em 2008 e 2012 e a prata com a Suécia em 2016, Pia sabe os caminhos para formar uma seleção com mentalidade vencedora.

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Prestígio

Os trabalhos relevantes resultaram no título de melhor treinadora de futebol feminino, eleita pela FIFA em 2012. Sua presença à beira do gramado eleva o patamar de respeito das brasileiras, perante as demais seleções.

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Respeito

Com a eliminação ainda não é possível avaliar o nível de desgaste entre atletas e comissão, mas Pia sempre foi bem avaliada pelas jogadoras. Apesar de algumas “panelinhas” internas no elenco, a treinadora teve por muito tempo o vestiário nas mãos, e sempre dialogou individual e coletivamente com as jogadoras.

Foto: Thais Magalhães/CBF

Flexível

Contestada após voltar de doping, Kerolin recebeu a confiança da técnica. Mesmo sabendo do extracampo, Pia abriu as portas da seleção para a atacante que cresceu em suas mãos. Deslocada para o meio de campo, a jogadora se consolidou na posição.

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