Quem é o doleiro Alberto Youssef
Ele é envolvido em esquemas de corrupção e ficou conhecido por conceder a primeira delação premiada do Brasil.
Foto: Lula Marques/Agência PT
Doleiro
Nascido no Paraná, Youssef atuou no mercado paralelo de câmbio, com compra e venda de dólares, por isso a 'profissão' de doleiro. A prática, que é proibida por não ter autorização, auxilia na lavagem de dinheiro e envio de recursos para paraísos fiscais. (01/13)
Foto: Futura Press
Caso Banestado
O doleiro ficou conhecido nos anos 90 pelo escândalo de corrupção do Caso Banestado, um banco público do Paraná. Ele estaria envolvido em um esquema de remessas ilegais de dinheiro para o exterior. (02/13)
Foto: Estadão Conteúdo
Condenação e delação
Em 2003, ele foi preso enquanto visitava o túmulo da mãe em Londrina, no Paraná, pelo Caso Banestado. Youssef chegou a ser condenado, mas foi solto após fechar um acordo de delação premiada. Esse tipo de depoimento surgiu na legislação brasileiras nos anos 90 e foi regulamentado com lei específica em 2013 pela Lei de Organizações Criminosas. (03/13)
Foto: Perfil Brasil
Lava Jato
Em 2014, o doleiro voltou a ser investigado por um novo esquema de corrupção, que envolvia desvios e lavagem de dinheiro na Petrobras, a Lava Jato. (04/13)
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Pontapé da operação
Ponto de partida da investigação da Lava Jato foi a suspeita de que o doleiro tinha dado um carro de R$ 300 mil a Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento da estatal. (05/13)
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Investigação de políticos
Na delação do caso Lava Jato, o depoimento de Youssef acarretou na investigação de 47 políticos suspeitos de envolvimento no esquema, entre eles Renan Calheiros e Eduardo Cunha. (06/13)
Foto: Agência Brasil
Confissão
O doleiro confessou que a corrupção era "a regra do jogo" nos contratos da Petrobras. Isso fez com que empreiteiras como Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez também fossem alvos da investigação. (07/13)
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Outras condenações
Em 2015, Youssef foi condenado por lavar pelo menos R$ 1,16 milhão de um total de R$ 4,1 milhões repassados pelo empresário Marcos Valério, operador do Mensalão, ao então deputado federal José Janene (PR), líder do PP na Câmara. (08/13)
Foto: Reuters
Processos
Atualmente, o doleiro é réu em 28 processos, sendo que 13 deles estão suspensos por dez anos a pedido da equipe da Lava Jato, por conta da delação premiada. (09/13)
Foto: Reuters
Prisão
Agora em 2023, por determinação do juiz federal Eduardo Appio, da 3ª Vara Federal de Curitiba, o doleiro foi preso novamente por crime fiscal, na segunda-feira, 20, por não quitar com o Fisco Federal os débitos decorrentes de condenações anteriores. (10/13)
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Revogação
Um dia depois, por determinação do desembargador federal Marcelo Malucelli, do TRF-4, a prisão dele foi revogada. De acordo com Malucelli, a ordem seria equivocada, pois não partiu de um pedido do Ministério Público Federal ou da Polícia Federal, e sim de um ofício. (11/13)
Foto: Perfil Brasil
Vai-não-vai
Ainda naa terça-feira, 21, Appio determinou novamente a prisão preventiva Youssef. No entanto, horas depois, Malucelli voltou a revogar a determinação do juiz federal. (12/13)
Foto: BBC News Brasil
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Todos os dias a equipe Terra produz conteúdos para te informar sobre o que acontece no Brasil e no mundo. Acompanhe o site e as redes sociais. (13/13)
Foto: fdr