Vocalista do Sepultura comenta saída de baterista para o Slipknot: 'surreal'
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Em entrevista ao podcast "One Life One Chance", Derrick Green, vocalista do Sepultura, falou sobre a saída inesperada do baterista Eloy Casagrande, que seguiu para o grupo norte-americano de metal Slipknot.
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Ele comentou que estava prestes a pegar o avião para fazer alguns ensaios com a banda brasileira quando Andreas Kisser (foto), guitarrista do Sepultura, o avisou da saída de Eloy: "Ele está fora".
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“Eu estava meio que caindo em um buraco negro, tipo: ‘Do que você está falando?’ Foi totalmente surreal. Foi literalmente em câmera lenta. Eu estava apenas tentando recuperar o fôlego", disse Derrick.
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O anúncio oficial da chegada de Eloy veio com uma foto publicada pelo perfil da banda americana no dia 30/4. O FLIPAR mostrou na ocasião.
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Um dia antes, na segunda-feira (29/04), o músico brasileiro já tinha sido marcado em uma foto da banda em que os nove integrantes aparecem de máscara.
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Muitos fãs brasileiros ficaram surpresos com a notícia na época e inundaram a publicação com comentários comemorando o anúncio.
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Em um post, o brasileiro agradeceu à banda e aos fãs. “Um momento muito emocionante. Impensável até então. Não há nada a perder, não há nada a ganhar. Há apenas o viver. Estamos aqui como um só”, escreveu.
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A primeira apresentação de Eloy aconteceu no dia 25/04, em um evento que comemorava os 25 anos do primeiro disco do Slipknot.
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Eloy Casagrande tem 33 anos e é natural de Santo André, São Paulo. Desde 2011, ele era integrante da banda brasileira Sepultura, considerada a mais importante do Brasil.
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Logo que o baterista saiu do Sepultura, alguns fãs começaram a imaginar que o brasileiro poderia seguir para a banda americana, que havia perdido dois membros em 2023.
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Formada em 1995, em Iowa, EUA, o Slipknot é uma banda de nu metal que se destaca por seu som pesado e agressivo, performances energéticas e visual único com máscaras e macacões.
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A banda se formou a partir de outros projetos musicais na cena local, com Shawn "Clown" Crahan (foto) e Anders Colsefini como membros fundadores.
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Em 1995, com a entrada do baterista Joey Jordison, Clown se tornou percussionista e a formação inicial se solidificou.
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O nome "Slipknot" surgiu da música homônima da demo "Mate. Feed. Kill." e foi escolhido por Jordison. Antes, a banda se chamava "Meld".
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Em 1999, a banda lançou seu álbum de estreia homônimo, que os impulsionou para o cenário musical.
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O disco, que mesclava metal extremo com elementos de rap e funk, criando um som único e pesado, foi bem recebido pela crítica.
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Outros álbuns de destaque incluem "Iowa" (2001), "Vol. 3: (The Subliminal Verses)" (2004) e "All Hope Is Gone" (2008).
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As máscaras e macacões se tornaram marca registrada do Slipknot desde o início. A ideia era criar uma identidade visual coesa e ocultar a individualidade dos membros, enfatizando a unidade da banda e a força da música.
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O anonimato também permitia que os fãs se concentrassem na música em si, sem se prenderem em aparências.
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As letras das músicas frequentemente abordam temas sombrios e introspectivos, como raiva, dor e alienação, refletindo as experiências pessoais dos membros da banda.
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Algumas das músicas mais conhecidas e populares da banda incluem: "Wait and Bleed", "Duality", "Psychosocial", "Before I Forget" e "The Devil in I".
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Além das músicas em si, o Slipknot é conhecido por suas apresentações ao vivo intensas e visualmente impactantes, que incluem pirotecnia, performances teatrais e interações com o público.
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Em 2010, a banda sofreu um duro golpe com a morte do baixista Paul Gray.
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A perda abalou o grupo, mas eles decidiram seguir em frente, dedicando o álbum ".5: The Gray Chapter" (2014) à memória do amigo.
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