A cerimônia aconteceu neste domingo (2/3), em Los Angeles (EUA). "Anora" venceu em cinco categorias: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Montagem, Melhor Atriz e Melhor Roteiro Original.
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Em 2019, "Parasita" conquistou quatro Oscars: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, Melhor Direção e Melhor Roteiro Original.
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Na ocasião, o cineasta sul-coreano Bong Joon-ho levou "apenas" três estatuetas, já que o prêmio de Filme Internacional é destinado ao país e não a uma pessoa específica.
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Já em 1954, Walt Disney também recebeu quatro Oscars, mas por diferentes produções.
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Antes de vencer com "Anora", Sean Baker já tinha se destacado em outros filmes. Conheça mais sobre ele!
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Sean Baker nasceu em 26 de julho de 1971, em Summit, Nova Jersey.
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Ele ficou conhecido por seu estilo realista e por retratar histórias de personagens marginalizados e comunidades muitas vezes ignoradas pelo cinema mais popular.
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Baker estudou na Universidade de Nova York, onde se formou em Cinema e Televisão.
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Baker ganhou destaque internacional com o filme "Tangerina" (2015), que chamou a atenção não apenas por sua narrativa envolvente, mas também por ter sido filmado inteiramente com iPhones.
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O filme segue a história de duas mulheres transgênero que trabalham como prostitutas em Los Angeles, explorando temas como amizade, traição e sobrevivência.
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A escolha de usar smartphones para filmar foi tanto uma decisão criativa quanto financeira, já que Baker frequentemente trabalha com orçamentos limitados.
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Antes de "Tangerina", o diretor tinha feito alguns curtas e filmes independentes como "Uma Estranha Amizade" (2012), que foi bem avaliado pela crítica.
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Outro filme marcante da carreira de Baker é "Projeto Flórida" (2017), que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para Willem Dafoe.
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O filme se passa em um motel barato nos arredores da Disney World e é centrado na perspectiva de uma criança e sua mãe, que lutam para sobreviver à margem da sociedade.
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Em 2021, Baker lançou "Red Rocket", um filme que explora a vida de um ator pornográfico decadente que retorna à sua cidade natal no Texas.
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O filme, assim como seus trabalhos anteriores, é uma mistura de comédia e drama, com uma crítica social subjacente.
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Uma característica marcante de seus filmes é o uso de locações reais e a colaboração com comunidades locais, o que confere autenticidade às suas histórias.
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Baker também é conhecido por trabalhar com orçamentos modestos, muitas vezes financiando seus projetos de forma independente, o que lhe dá liberdade criativa para explorar temas e estilos que fogem das convenções de Hollywood.
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Além de dirigir, Baker também escreve e produz a maioria de seus filmes, muitas vezes em parceria com Chris Bergoch.
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Atualmente, Baker é considerado um dos principais nomes do cinema independente contemporâneo, e seu trabalho continua a inspirar e desafiar as expectativas do público e da crítica.
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