Aguinaldo Silva comenta texto sobre novela 'Três Graças': 'Obrigado por confiar nesse velhote'
Aguinaldo Silva, autor da novela “Três Graças”, que sucedeu o badalado remake de “Vale Tudo” na TV Globo, compartilhou em sua página no Facebook uma crítica publicada na Folha de S. Paulo.
Foto: Reprodução do Instagram @aguinaldofsilva
O texto intitulado “Por que Três Graças cai fácil nas graças do povão”, assinado pelo jornalista Thiago Stivaletti, elogia a produção e ressalta como os personagens e as ambientações populares da trama têm conquistado o público.
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Aguinaldo agradeceu o reconhecimento. "Pela parte que me toca, obrigado. E obrigado também aos meus parceiros, aos atores, ao nunca menos que brilhante diretor Luiz Henrique Rios e sua equipe, a todos os envolvidos no projeto”, afirmou.
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O autor complementou o texto em tom espirituoso: “E obrigado à Rede Globo por confiar nesse velhote de 82 anos".
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Aguinaldo Ferreira da Silva nasceu em 7 de junho de 1943 na cidade de Carpina, em Pernambuco. Ele é um dos nomes mais importantes da teledramaturgia brasileira.
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Sua vida profissional é pontuada por prêmios e recordes. O autor conquistou dois prêmios Emmy Internacional de Melhor Telenovela, sendo um deles pela autoria de “Império”, em 2014.
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Ele é o nome por trás de algumas das novelas de maior audiência em diferentes épocas, como “Roque Santeiro” e “Tieta”, nos anos 1980; “Senhora do Destino”, nos anos 2000; e “Fina Estampa”, nos anos 2010.
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Filho de Maria do Carmo Ferreira da Silva e Joaquim Ferreira, Aguinaldo cresceu em uma família humilde. Ao terminar o curso primário, mudou-se para Recife, onde teve a oportunidade de estudar em colégios particulares graças ao esforço do pai.
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Antes de ingressar nas produções televisivas, ele atuou como jornalista. Após trabalhar no “Última Hora Nordeste”, foi repórter policial em “O Globo”.
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A experiência como repórter o levou a ser convidado pela TV Globo, em 1979, para colaborar no seriado “Plantão de Polícia”, que retratava o cotidiano de um veterano repórter policial. Foi a sua estreia na televisão.
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O sucesso da série abriu portas para outros projetos, como episódios de “Malu Mulher” e, posteriormente, a criação de um formato que marcaria época na televisão brasileira: a minissérie.
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Em parceria com Doc Comparato, escreveu “Lampião e Maria Bonita”, "Bandidos da Falange” (1983) e “Padre Cícero” (1984). Depois, sozinho, adaptou “Tenda dos Milagres”, de Jorge Amado, e escreveu sua primeira novela, “Partido Alto”, em parceria com Glória Perez.
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Em 1985, Aguinaldo Silva foi convidado por Boni para escrever “Roque Santeiro”, a partir da sinopse original de Dias Gomes. A novela se tornou um dos maiores fenômenos da história da televisão brasileira.
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Nos anos seguintes, o autor consolidou seu nome com produções marcantes. Foi coautor de “Vale Tudo” (1988) e, no ano seguinte, assinou “Tieta”, protagonizada por Betty Faria, inspirada na obra de Jorge Amado. A trama atingiu índices históricos de audiência e se tornou um clássico da teledramaturgia nacional.
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Durante a década de 1990, manteve a parceria com Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares em novelas como “Pedra sobre Pedra” (1992), “Fera Ferida” (1993) e “A Indomada” (1997).
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Já em 1999, enfrentou seu primeiro revés com “Suave Veneno”, mas recuperou o sucesso em 2001 com “Porto dos Milagres” e, três anos depois, atingiu o auge com “Senhora do Destino”, que alcançou a maior audiência da década de 2000.
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Outras obras de destaque vieram na sequência, como “Duas Caras” (2007–2008), a minissérie “Cinquentinha” e seu spin-off “Lara com Z” (2011). Ainda em 2011, escreveu “Fina Estampa”, novamente sucesso de público. Em 2014, lançou “Império”, novela que lhe rendeu o Emmy Internacional.
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Em 2018, escreveu “O Sétimo Guardião”, mas a produção não teve o mesmo êxito das anteriores. Pouco tempo depois, em 2020, a Globo decidiu não renovar seu contrato. Após um período afastado da emissora, Aguinaldo Silva voltou a ser notícia em 2024, quando a empresa aprovou a sinopse de sua nova novela, “Três Graças”, marcando seu retorno ao horário nobre em 2025.
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