As mulheres

que conduzem os ônibus das periferias

Foto: Jacqueline Silva/Agência Mural

“Como você vai dirigir um ônibus daquele tamanho?”

Frases como essa não impediram a motorista Marcileide Lopes de conduzir um ‘busão’ pelas ruas de São Paulo

Foto: Jacqueline Silva/Agência Mural

Moradora da zona sul, ela dirige um coletivo que circula pela Cidade Ademar.

Foto: Jacqueline Silva/Agência Mural

“Não tiro a atenção dos retrovisores, nem dos carros que estão na frente”, diz Marcileide
Segundo dados obtidos pela Agência Mural, apenas 3% dos 30 mil motoristas cadastrados na SPTrans são mulheres: 724 condutoras

Foto: Jacqueline Silva/Agência Mural

“Tinha gente que entrava no ônibus, me olhava e descia”,

diz Islania Coelho

Foto: Jacqueline Silva/Agência Mural

Para impedir assédios, Islania evita assunto com os passageiros

Foto: Jacqueline Silva/Agência Mural

“A pessoa me pergunta, respondo o necessário e falo para perguntar o restante ao cobrador”, explica Islania

Simone Soares

Diz que tem relação de respeito com quem frequenta a linha. Ela conduz um ônibus articulado com cerca de 22 metros de comprimento, o maior da frota

Foto: Jacqueline Silva/Agência Mural

“Ganho muitos presentes, consigo fazer bastante amizade. Muitos passageiros me conhecem pelo nome”, revela

Foto: Jacqueline Silva/Agência Mural

Dados

Quase 33 mil mulheres têm CNH da categoria D, correspondente a veículos que acomodam mais de oito passageiros, como ônibus. Porém, pouco mais de 50% exercem atividade remunerada no estado

Foto: Ira Romão/Agência Mural

Texto: Jacqueline Silva

Edição: Eduardo Silva

Foto: Agência Mural