Denúncia, memória, poesia e reflexão ✊

Assim o Movimento Mães em Luto da Zona Leste define o livro que acabam de lançar

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

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A obra é resultado de encontros feitos por sete mães que tiveram seus filhos brutalmente executados pelo Estado

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Rossana Martins de Souza

Aos 53 anos, ela é uma das autoras. Ela teve seu filho Guilherme Martins, 17, executado por um PM em 2013

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Caso arquivado

“Por que o senhor atirou em mim?” Essas foram as últimas palavras de Guilherme, para um policial

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Gilvania Reis Gonçalves

É outra mãe que escreve a obra. Hoje com 50 anos, ela perdeu o filho Guilherme Gonçalves, em 2017. Ele foi assassinado por PMs da Rota, na zona leste de SP, com apenas 20 anos

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Quem paga? ⚖

O caso de Guilherme chegou à Corte Interamericana de Direitos Humanos, mas está arquivado na Justiça Militar brasileira

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Sidneia Santos Souza

Teve seu filho Josias Souza de Almeida morto aos 16 anos pela PM em 2016. Hoje com 52 anos, ela ainda não viu nenhuma solução para o caso, e também é autora do livro

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Solange de Oliveira Antonio

Ela é fundadora do Movimento Mães em Luto da Zona Leste. Seu filho Victor Antonio Brabo, 20, foi morto em 2015 por um policial civil à paisana. Hoje com 50 anos, ela é uma das coautoras da obra

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Mais um sem solução

“Só socorreram meu filho quando ele parou de se mexer”, lembra Solange. O caso de Vitor foi arquivado em menos de dois anos do ocorrido.

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Herança da luta (e do luto)

“O livro sempre foi uma vontade para ficar para outras gerações. É um pedacinho de cada filho nosso”, conta Solange

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Pedem apoio!

O livro Mães em Luta está em pré-venda no site para que a primeira edição de 300 cópias possam ser impressas

Foto: Divulgação

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O Visão do Corre fez uma reportagem contando sobre as Mães em Luto, e o livro que produziram

Foto: Daniel Arroyo/Ponte