Nada como nos filmes
Apesar de a viagem no tempo parecer possível, ela não acontece da forma que imaginamos.
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Teoria da Relatividade
Albert Einstein disse que tempo e espaço estão ligados e nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz, que é de 299.337984 quilômetros por segundo.
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Tudo relativo
Para viagens no tempo, isso significaria que quanto mais rápida a viagem, mais lento o tempo é experienciado.
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Dilatação do tempo
O tempo, de acordo com Einstein, seria uma ilusão que se move em relação a um observador. A essa diferença de como o tempo é percebido é dado o nome de “dilatação do tempo”.
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Imagine só
Dois relógios de mesmo horário foram usados em um experimento: um ficou na Terra e outro voando num avião (na mesma direção em que a Terra gira).
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Resultado
Quando o avião voltou, após voar ao redor do mundo, os dois relógios foram comparados e seus horários eram diferentes: o que estava na aeronave estava ligeiramente atrás do outro.
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Relação espaço-tempo
O relógio do avião, que andava mais rápido no espaço, estava viajando mais lentamente no tempo.
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Gêmeos
Em outro exemplo, o astronauta Scott Kelly envelheceu menos durante um ano em órbita do que seu irmão gêmeo que ficou na Terra.
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Então seria possível?
Com as teorias de Einstein, as viagens temporais seriam possível, tecnicamente, mas esbarram no que os cientistas chamam de "paradoxo".
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Paradoxos
Uma pessoa volta ao passado para impedir que uma doença se espalhe; se a missão for bem-sucedida, a doença não se espalharia e o viajante do tempo não teria, depois disso, nenhuma motivação para voltar no tempo e derrotar uma pandemia.
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No entanto...
Se ele não volta no tempo, a doença existirá e se espalhará: escaparia de outra maneira, por uma rota diferente, removendo o paradoxo— o que quer dizer que qualquer coisa que o viajante do tempo fizesse, a doença não seria interrompida.
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E a física?
A ciência diz que sim. Cálculos matemáticos de um físico mostraram que o espaço-tempo pode potencialmente se adaptar para evitar este conflito de princípios gerais básicos — em outras palavras, o paradoxo.
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Mas...
As máquinas do tempo que os cientistas criaram até agora são tão conceituais que atualmente existem apenas como cálculos em uma página — ou em ficção científica.
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