Astronauta brasileira mostra otimismo em "achar vida em outros planetas"

Imagina encontrar vida em outros planetas. Para a astronauta brasileira Laysa Peixoto, isso é uma questão de tempo para acontecer.

Foto: Instagram @astrolaysa

Laysa tem proprieadde para falar do assunto, ela é a primeira brasileira a comandar uma equipe na NASA. E ela só tem 19 anos!

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"Pessoalmente, acredito muito na possibilidade de vida inteligente no universo. Já a Laysa cientista acredita que estamos mais próximos de encontrar vida, qualquer tipo, até inclusive tipos de vida que não conseguimos identificar até o momento", declarou ela na CCXP23 Unlock.

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Mas será que vai demorar? Laysa acredita que o homem está próximo de encontrar algum indício que confirme que existe vida em outro planeta. E ela mostrou otimismo.

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"Temos identificado água (nos planetas), que é essencial para a vida. Acredito até que vamos encontrar vida em Marte nas próximas expedições".

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Laysa Peixoto é a autora de dois projetos na NASA: MADSS e AquaMooon.

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O projeto MADSS consiste em uma sonda que será enviada para saturno em 2029. "Parece que saí de um filme", brincou ela ao falar sobre o projeto.

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Já o AquaMoon tem como meta extrair água da Lua. "O objetivo é seguir uma base e usar os recursos da Lua, para um sistema adaptativo para ajudar astronautas a tomarem decisões em Marte".

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Mas como a brasileira conseguiu entrar na NASA? Uma pesquisa relacionada ao espaço, feita durante o curso de física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mudou a vida de Laysa.

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Quando tinha apenas 18 anos, a astronauta descobriu um novo asteroide que passou a se chamar LPS 0003, as iniciais do seu nome.

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Em uma área majoritariamente masculina, Laysa acredita que a mudança precisa começar nas obras sobre o universo no cinema e na TV.

Foto: Divulgação NASA/Bill Ingalls

"Eu acredito que precisa ter mais representação de mulheres nos filmes de ficção científica, como cientistas e navegadoras", justificou ela.

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Para a brasileira, é importante também não esquecer os trabalhos realizados por mulheres na ciência ao longo da história.

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"Muitas mulheres cientistas tiveram suas histórias apagadas. É importante para uma criança um adolescente ver que uma pessoa como ele conseguiu chegar num lugar alto", declarou.

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De fato, Laysa mostra cohecimento quando o assunto é história feminina na astrofísica. Até hoje, apenas uma mulher fez voo solo para o espaço.

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Em 1963, a russa Valentina Tereshkova se tornou a primeira mulher no espaço. O objetivo soviético era mostrar força junto aos Estados Unidos na corrida espacial, e de mostrar também que homens e mulheres recebiam tratamento igualitário.

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Sem surpreender ninguém, Laysa também declarou ser fã de duas obras que têm muito a ver com o seu dia dia como astronauta: a saga "Star Trek" e a ficção científica "Duna".

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"Star Trek" é uma franquia que começou na TV e se expandiu para filmes, livros e jogos. A saga estreou em 1966, cresceu e evoluiu ao longo das décadas.

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"Duna" é uma adaptação do romance de Frank Herbert, e foi lançada em 2021. O filme é ambientado em um futuro distante, em um planeta desértico onde existe uma única fonte para prolongar a vida.

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Na história de "Duna", um jovem e sua família enfrentam desafios políticos e intrigas. Na obra, eles descobrem segredos profundos sobre o planeta.

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