Símbolo de fertilidade, cegonha 'carrega' bebês na mitologia popular
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Conhecida no imaginário popular como o animal que 'carrega os bebês', as cegonhas também representam a fertilidade. Essas aves migratórias têm características que chamam a atenção, seja pela beleza de seu voo ou o tratamento com os filhotes
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A cegonha é um gênero de ave da família dos ciconiídeos. Assim, seis das sete espécies vivas têm origem na Europa, porém a maguari tem distribuição sul-americana.
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Além disso, os fósseis sugerem que as cegonhas Ciconia eram um pouco mais comuns nas Américas tropicais em tempos pré-históricos.
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O gênero foi introduzido pelo zoólogo francês Mathurin Jacques Brisson, em 1760, com a cegonha-branca (Ciconia ciconia) como espécie-tipo. O nome, por sua vez, vem da palavra latina e foi originalmente registrado nas obras de Horácio e Ovídio.
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Os pares costumam ficar juntos por toda a vida e normalmente constroem grandes ninhos de gravetos nas árvores. Embora a cegonha-do-abdim às vezes nidifique em penhascos e a maguari no chão.
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Elas têm cerca de 1 metro de altura e 3 kg de peso, tendo habitat variado e sendo migratórias e monogâmicas.
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Por não terem siringe, esses animais não emitem sons vocais, emitem sons batendo com os bicos, atividade a que se dá o nome de gloterar.
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As cegonhas vivem em locais como campos abertos, margens de lagos e lagoas, zonas pantanosas, prados húmidos, várzeas, cidades, pântanos, pastagens e falésias.
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A alimentação inclui pequenos vertebrados. Elas comem rãs, insetos, peixes, crustáceos, pequenas aves, lagartos e roedores e voam com o pescoço estendido.
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As espécies migratórias como a cegonha-branca e a cegonha-preta voam com asas largas e dependem de termais de ar quente para voos sustentados de longa distância.
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As crias saem da casca na primavera e quando chove a cegonha abre as asas para protegê-los. Assim, põem cerca de 3 a 5 ovos, com a incubação de 20 a 30 dias, as crias são indefesas e penugentas.
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A lenda da cegonha surgiu na Escandinávia. Conta-se que, na época em que os bebês costumavam nascer em casa, às mães diziam aos filhos que eles eram trazidos pela cegonha justificando o aparecimento repentino de um novo membro na família.
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A escolha da cegonha como símbolo foi devido a sua característica dócil e protetora, que dedica atenção especial e carinho às aves doentes ou mais velhas. Ela também está ligada à fertilidade, nascimento e piedade filial.
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Os antigos romanos criaram uma lei incentivando as crianças a cuidarem dos idosos, denominada Lex Ciconaria (Lei da Cegonha).
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Em diversas mitologias, as cegonhas são um símbolo de fidelidade e do casamento monogâmico, porque crê-se largamente que esses animais têm apenas um companheiro pela vida toda.
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Isto está também ligado aos seus costumes de ave migradora, correspondendo ao seu retorno ao despertar da natureza na primavera.
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Além desse motivo, há o fato das cegonhas costumarem fazer seu ninho ao lado da chaminé das casas e voltarem sempre para o mesmo lugar, para pôr ovos e cuidar dos filhotes. .
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A lenda se espalhou pelo mundo no século XIX, através dos contos do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, sempre lembrado por seus contos de fadas literários.
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O conto "As Cegonhas" de Hans Christian Andersen é considerado um grande responsável pela popularização da lenda. O autor, inclusive, foi citado pela Imperatriz Leopoldinense no carnaval carioca de 2005.
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É recorrente avistar populações de cegonhas principalmente na região centro de Portugal, tornando-se assim uma ave bastante característica da paisagem portuguesa e considerada por muitos um símbolo regional.
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A cegonha também é símbolo da piedade familiar. Na Europa medieval, acreditava-se que ela alimentava seus pais envelhecidos e que era muito dedicada a seus filhotes.
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No Extremo Oriente, tal qual o grou, ela é considerada um símbolo da imortalidade. Já na Romênia, havia a crença de que uma criança concebida com amor era sempre trazida pela tradicional ave.
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Por lá, achavam que a noite das cegonhas acontecia no começo de abril. É a ocasião do acasalamento delas, visto que embora sejam aves diurnas, elas se acasalam somente à noite.
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Segundo a tradição romena, nesse dia, ao cair da noite, sozinhas ou aos pares, elas deixam seus ninhos e desaparecem no céu ao escurecer.
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Existem diversas espécies de cegonhas, como a cegonha-branca, a cegonha-preta, a cegonha-maguari, a cegonha-episcopal, cegonha-bico-de-sapato, entre outras. A última tem mais de um metro de altura e se alimenta até de pequenos crocodilos.
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