Pra quem não viu: Banhistas são atacados por cardume de peixe-espada
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Um incidente ocorrido em janeiro de 2025 é lembrado até hoje por evidenciar algo raro de acontecer nas praias: sete banhistas foram feridos por um cardume de peixe-espada na Praia da Baleia, em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro.
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Esses peixes costumam nadar longe da costa e evitar humanos; só se aproximam em situações específicas, como ao perseguirem cardumes menores e avançarem em alta velocidade, o que pode gerar cortes acidentais com o bico afiado. Por isso, trata-se de um acidente raro, não de um comportamento típico da espécie.
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"A recomendação é evitar movimentações bruscas quando se deparar com cardumes", aconselhou o biólogo Jhones Poubel.As vítimas tiveram cortes de 6 a 8 centímetros nos pés ou pernas, foram atendidas no Pronto-Socorro, suturadas e liberadas, sem necessidade de internação.
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Localizada na região litorânea do Rio de Janeiro, Rio das Ostras é conhecida por suas belas praias e rica biodiversidade. Destinos como Costa Azul, Praia da Tartaruga e Lagoa de Iriry atraem muitos turistas o ano inteiro.
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Também conhecido como espadarte, o peixe-espada é uma espécie de peixe ósseo marinho. É conhecido por sua aparência característica e habilidades de natação.
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Os peixes-espada são encontrados em águas temperadas e tropicais ao redor do mundo, incluindo o Oceano Atlântico, Pacífico, Índico e o Mar Mediterrâneo.
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A espécie também é conhecida por realizar migrações gigantescas, em busca de alimento e condições ambientais favoráveis.
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Além da nadadeira dorsal proeminente, o peixe-espada possui um corpo esguio e comprido, que o auxilia na natação rápida. Pode ultrapassar 80 km/h!
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Essa velocidade é facilitada por sua forma corporal hidrodinâmica, musculatura potente e a ausência de escamas na maior parte do corpo em espécimes adultos.
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Seus olhos são grandes e adaptados à visão em diferentes condições de luminosidade, o que o torna um caçador eficiente tanto em águas profundas quanto mais próximas da superfície.
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Uma das características mais marcantes do peixe-espada é o prolongamento de sua mandíbula superior em forma de espada ou lança, que pode representar até um terço do comprimento total do corpo.
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Essa "espada" não é usada para perfurar presas, mas sim para cortá-las e desorientá-las, tornando a captura mais fácil.
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O peixe-espada é um predador voraz, alimentando-se principalmente de peixes menores, cefalópodes como lulas e crustáceos.
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Os peixes-espada adultos podem atingir tamanhos impressionantes, com até 4,5 metros de comprimento e mais de 500 kg de peso, embora espécimes menores sejam mais comuns.
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Além disso, o peixe-espada é uma espécie de grande valor comercial, sendo apreciado na culinária de diversos países.
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Sua carne é considerada saborosa e rica em nutrientes, como proteínas e ômega-3.
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No entanto, devido à sua posição no topo da cadeia alimentar, pode acumular altos níveis de mercúrio, o que demanda moderação no consumo.
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Apesar da ampla distribuição, a pesca excessiva em algumas regiões gera preocupação. Para evitar a sobrepesca, vários países e organizações adotam regras como tamanhos mínimos de captura e restrições sazonais.
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