Países do Oriente mantêm cultura de animais sagrados. Saiba quais

A conexão entre seres humanos e animais , muitas veze, tem um fundo de misticismo ou religiosidade ao longo da história. Veja animais que são sagrados em certos países.

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Na Índia, os animais estão ligados à religião, mais especificamente à reencarnação de deuses referentes ao Hinduísmo, que é a doutrina seguida por cerca de 1 bilhão de pessoas no país.

Foto: Flickr Alvaro Villena

O elefante é um dos mais notáveis. Segundo as crenças locais, é oriundo do Deus Ganesha, caracterizado por uma figura que tem a cabeça do bicho em um corpo humano. Um dos mitos é que Ganesha tem a capacidade de superar obstáculos, representando riqueza e sorte.

Foto: Imagem de Dean Moriarty por Pixabay

Já o macaco seria a retratação viva do deus Hanuman, simbolizando o conhecimento, a força e a lealdade.

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A serpente possui simbolismo graças a sua ligação com o deus Shiva, personificação da criação e da destruição, de forma simultânea.

Foto: Imagem de Bishnu Sarangi por Pixabay

A vaca é vista no país como uma oferenda dos deuses, sendo símbolo de abundância, fertilidade e maternidade. Dessa forma, é considerado uma violação no hinduísmo matar um boi ou comer sua carne.

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Os bois e as vacas se locomovem de forma livre por diversas cidades da Índia por conta da tamanha veneração que a espécie possui na religião.

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No Egito, o misticismo envolvendo animais também remonta à Antiguidade. Certas espécies foram retratadas como deuses. Inclusive, muitas homenagens aos bichos eram feitas em pirâmides, túmulos e estátuas por todo o território.

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A relevância do gato vem da correspondência com a deusa Bastet, que garantiria a segurança das mulheres e fertilidade. Seu papel de predador de roedores e, consequentemente, de protestor contra doenças também era louvado.

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Os ruminantes, seja o boi, o touro ou a vaca, retratavam os deuses Ptá e Osíris, além da natureza. Tanto que o também eram vistos como um símbolo solar.

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Vinculado à ressurreição, o escaravelho seria a representação do deus Khepra, que teria a capacidade de mover o sol. O formato dessa espécie é um aspecto muito presente nas tumbas do Antigo Egito.

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O chacal ou lobo, segundo o mito, era a correspondência do deus Anúbis, que tinha a missão de proteger os túmulos e receber as pessoas depois de sua morte para analisar se elas teriam a garantia de boas condições após o enterro ou até mesmo se deveriam virar comida de um monstro.

Foto: Domínio Público via Wikimedia Commons

Com relação ao deus Seth, no cenário atual ainda há uma discussão se era representado por um bode ou cachorro. Essa figura era conhecida como o deus dos trovões e tempestades. Posteriormente, ele recebeu a alcunha de deus do mal.

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Em contrapartida, o deus Thoth era retratado por um homem que tinha a cabeça de um macaco. Assim, ao averiguar a mística, o babuíno era o animal que mais se assemelhava ao deus do cálculo, da escrita e dos estudos.

Foto: Flickr Sapchu Vallejo

Já a respeito do deus Sobek, sua correspondência é o crocodilo. De acordo com a tradição, o personagem possui poderes atrelados à fertilidade e à proteção da gravidez. No entanto, também foi ligado ao terror, aniquilamento e à morte.

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O falcão também é sagrado no país, pois o deus Rá ou Hórus era idealizado com corpo de homem e cabeça da ave. Esta figura também era considerada uma divindade solar, criadora de todas as coisas.

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Responsável por formar os deuses como homens e mulheres, Knum era retratado por um homem com cabeça de carneiro. Fato que torna o animal simbólico.

Foto: Imagem de DEZALB por Pixabay

Outra cultura que inclui uma representatividade animal é a japonesa. O corvo conseguiu modificar sua reputação negativa e no país está atrelado à imagem de boa sorte e indícios para o futuro.

Foto: Flickr umelog

O grou-do-japão é visto como símbolo de sorte, saúde, felicidade, longevidade e fortuna, geralmente ligado às aves tsurus. Dizia-se que se uma pessoa fosse capaz de dobrar mil grous de papel, ganharia a realização de um sonho.

Foto: Sadako Sasaki - Wikimédia Commons

Por séculos, o urso-negro-asiático ou de colar representou o respeito no território japonês e por isso tinha uma reputação divina. No entanto, a sua fama teve uma decaída nos últimos anos.

Foto: Flickr Dominique LENOIR

O Tanuki, conhecido como cão-guaxinim pela semelhança com o animal, é um bicho bastante reproduzido na arte nacional nos séculos mais recentes, mas virou um grande alvo de caça por causa da sua pele. Este animal tem o hábito de hibernar no inverno.

Foto: Média Commons

A única espécie de macaco no Japão recebe exatamente o nome do país, que dificilmente é visto pelas cidades porque seu habitat natural fica nas montanhas. Por sinal, influenciou a criação da famosa obra ‘Os três macacos da sabedoria’. Um deles fica com as mãos na boca, outro tapa os ouvidos e o último protege os olhos.

Foto: Kalyan Shah - Wikimédia Commons

Já na China, a tradição diz que a entidade criadora, Pan Ku, convocou a tartaruga para colaborar na origem do mundo. A tartaruga simboliza a água e o inverno. Inclusive, confia-se que a tartaruga negra do Norte, Xuanwu, oferece a existência por um longo período, além de conhecimento e prudência.

Foto: Imagem de DEZALB por Pixabay

Ligado ao verão e ao fogo, o pássaro vermelho da região Sul representa a sorte. A propósito, de acordo com a crença, a fênix (foto) e o dragão compõem uma dupla sagrada, sendo as principais figuras do país.

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Com relação ao dragão azul da região Leste corresponde à primavera e à madeira. É o líder dos animais divinos chineses e retrata o poder do império. O animal tem bigodes de carpa, chifres de veado, olhos de tigre, orelhas de boi e patas de águia.

Foto: Imagem de Danai Sookcharoen por Pixabay

O tigre é o retrato do deus do Oeste, Baihu, que proporciona coragem e força. Este animal branco está vinculado ao metal e ao outono.

Foto: Imagem de Teresa Hwang por Pixabay

Na Tailândia, o elefante é um animal sagrado, símbolo de prosperidade e bem-estar. Associado ao Budismom e com presença majestosa e agilidade única, o Elefante Branco simboliza o poder real.

Foto: Imagem de Ya'ara Zinamon-Rossi por Pixabay

No entanto, há quem critique a forma como hoje, mesmo sendo culturalmente considerado sagrado, o elefante é explorado no turismo, carregando pessoas e às vezes ficando até curvado com isso.

Foto: divulgação viajandonajanela.com

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