"Obra de arte" no dorso: Percevejo raro parece tingido à mão
Foto: wikimedia commons/Alandmanson
Uma espécie curiosa de percevejo, conhecida como percevejo-picasso, chama a atenção na natureza por conta de sua coloração inusitada. Ele parece ter uma obra de arte no dorso, como se fosse desenhado e tingido à mão.
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O nome, é claro faz menção ao famoso artista espanhol Pablo Picasso, que ficou conhecido por obras como "As Meninas D’Avignon" (1907), "Mulher no Espelho" (1932) e "Guernica" (1937).
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Apesar de se parecer com um besouro, o percevejo-picasso pertence ao grupo dos percevejos e é encontrado apenas em regiões tropicais e subtropicais da África.
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Além disso, ele libera um odor desagradável quando ameaçado, uma estratégia comum entre os percevejos para afastar predadores.
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A família Scutelleridae, à qual ele pertence, possui diversas espécies coloridas, algumas com iridescência e variação de padrões.
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Percevejos são pequenos insetos originários da Ásia que se espalharam globalmente devido à migração e ao comércio internacional.
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Eles habitam locais escuros, quentes e pouco ventilados, como camas, sofás e frestas de móveis. Esses ambientes favorecem sua sobrevivência e reprodução.
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Os percevejos são bem pequenos. Eles medem entre 5 e 7 mm, com corpo oval e achatado. Cada fêmea põe até 500 ovos em sua vida, e as condições de calor e umidade aceleram sua proliferação. Na foto, um macho inseminando uma fêmea.
Foto: Rickard Ignell, Swedish University of Agricultural Sciences wikimedia commons
Cidades de clima tropical atraem os percevejos, já que eles gostam de calor. O Rio de Janeiro é uma cidade com grande densidade populacional, alto fluxo turístico e condições ideais para o inseto proliferar.
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As picadas dos percevejos não são venenosas, mas podem causar coceira intensa, inchaço e vermelhidão. Para tratar, lave a área com água e sabão, aplique anti-histamínicos e evite coçar. Procure um médico.
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Mas se a pessoa tiver alergia, ela pode ficar com urticária e anafilaxia, que devem ser tratadas com antialérgicos ou corticosteróides prescritos por médicos de forma controlada.
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Repelentes comuns contra insetos não costumam ser eficazes contra percevejos . É melhor optar por tratamentos químicos e limpeza profissional caso já haja a infestação.
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Como prevenção, procure tomar algumas medidas simples, mas que ajudam a impedir a proliferação do percevejo. Entre elas, é importante selar as frestas dos móveis.
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Utilize óleos de hortelã-pimenta, lavanda, árvore do chá ou capim-limão para afastar os percevejos. Pode-se fazer um spray com esses óleos e aplicá-lo do lado de fora da mala para não trazê-los na bagagem.
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Lave as roupas de cama, cortinas e roupas pessoais regularmente por pelo menos 30 minutos. E recomenda-se que esse lavagem seja feita em água quente.
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De vez em quando, procure secar as roupas em uma secadora, pois temperaturas elevadas, acima de 50ªC, ajudam a eliminar os percevejos.
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Aspire o colchão e as áreas em volta da cama regularmente. Guarde as mochilas e as malas dentro de sacos plásticos.
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Os percevejos podem ser confundidos com outros pequenos insetos como as baratinhas de livros (Liposcelis), piolhos-de-pombo e ácaros devido ao tamanho reduzido e presença em locais domésticos.
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Além disso, pelo formato achatado e coloração marrom-avermelhada, os percevejos podem acabar lembrando pequenas ninfas de baratas.
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Contudo, a alimentação e o comportamento de infestar colchões e móveis são características distintivas dos percevejos.
Foto: wikimedia commons AfroBrazilian
Além de humanos, percevejos podem atacar outros mamíferos de sangue quente, como cães, gatos, coelhos e até aves domésticas, se estiverem disponíveis.
Foto: Paul Resiga/Pixabay
Entretanto, eles preferem hospedeiros humanos devido à facilidade de acesso em residências e móveis. Espécies relacionadas, como Cimex hemipterus, também podem atacar aves em habitats específicos.
Foto: Italo Melo/Pexels
Já o percevejo Cimex pilosellus é frequentemente associado a morcegos, pois habita cavernas ou estruturas próximas a colônias dos temidos mamíferos voadores.
Foto: Imagem de Francisco Corado Rivera por Pixabay
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