Nova espécie de abelhas recebe nome de Lúcifer por ter "chifres"
Uma nova espécie de abelha foi identificada na região de Bremer Ranges, Austrália Ocidental, e recebeu o nome de Megachile lucifer devido aos pequenos “chifres” altamente marcantes nas fêmeas.
Foto: Divulgação Kit Prendergast/Curtin University
Os cientistas destacam que a espécie pode estar em risco por depender apenas de um tipo de planta em perigosa área de mineração, o que evidencia a urgência em mapear e proteger as abelhas nativas.
Foto: Divulgação Journal of Hymenoptera Research
O estudo foi publicado no Journal of Hymenoptera Research, revista científica internacional especializada no estudo da ordem de insetos que inclui abelhas, vespas, formigas e marimbondos.
Foto: Divulgação Journal of Hymenoptera Research
Por sinal, o Brasil também tem abelhas consideradas únicas em determinada região. Pesquisa do Rede Biota Cerrado, financiada pelo CNPq, descobriu abelhas que só existem na Chapada dos Veadeiros.
Foto: Reprodução
O estudo, liderado pelo professor Antônio Aguiar , da Universidade de Brasília, visa a mapear as espécies, avaliar suas populações e acompanhar riscos ambientais.
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O projeto envolve estudantes na coleta de abelhas e na análise genética das populações na Chapada dos Veadeiros, com pesquisas realizadas no Santuário Fazenda Volta da Serra, que apoia a ciência há mais de 20 anos.
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Abelhas sempre dão o que falar. No Reino Unido, recentemente, um adolescente britânico de 13 anos adaptou o seu próprio quarto para fazer a criação de abelhas.
Foto: Reprodução redes sociais
Com criatividade, ele usou impressão 3D para fazer uma colmeia modular conectada à janela. Com softwares de uso livre, ele criou peças funcionais, leves e resistentes.
Foto: Reprodução redes sociais
O modelo da colmeia é o tradicional, hexagonal, ou seja, com seis lados. E as abelhas já estão produzindo mel.
Foto: Reprodução redes sociais
O sistema inspirado em compartimentos herméticos de submarinos permite que as abelhas entrem e saiam livremente por uma conexão com a janela sem invadir o quarto.
Foto: Reprodução redes sociais
A redução no número de abelhas preocupa ambientalistas e produtores rurais em todo o mundo. Mais da metade dos cultivos do planeta dependem da polinização de abelhas e outros insetos, de acordo com o site New Scientist.
Foto: Prefeitura de Barra do Rio Azul
Inseticidas, desmatamento e mudanças climáticas são apontados como os principais fatores que resultam no desaparecimento delas.
Foto: Imagens de Al Lambe por Pixabay e Freepik
Por isso, cientistas vêm tentando desenvolver mecanismos que possam substituir, ou pelo menos se juntar às abelhas na polinização de plantas.
Foto: Imagens Freepik - Montagem FLIPAR
Iniciativas isoladas e inspiradoras como a de Oliver Taylor são sempre bem-vindas mostrando o potencial de espaços aparentemente reduzidos para a preservação das abelhas.
Foto: Reprodução redes sociais
No Japão, em 2017, pesquisadores criaram um drone para substituir a abelha na polinização cruzada.
Foto: Youtube Canal New Cientist
Esse tipo de polinização ocorre quando o inseto leva o pólen de uma flor até outra flor, no processo de reprodução da planta.
Foto: Imagem Frepik
O estudo foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada.
Foto: Flickr Yoji Shidara
O drone-abelha tem 4 centímetros e pesa 15 gramas.
Foto: Youtube Canal New Cientist
A parte inferior do equipamento é coberta com crina e um gel “grudento” para pegar o pólen de uma flor e deixá-lo em outra.
Foto: Youtube Canal Science Magazine
0s testes foram feitos em plantações de lírio. Mas houve danos às flores e, por isso, os pesquisadores decidiram aprimorar os mecanismos.
Foto: Youtube Canal Science Magazine
Em 2022, pesquisadores da University College London e da Empa - Materiais e Tecnologias para um Futuro Sustentável - fizeram testes com drones colaborativos inspirados no comportamento das abelhas.
Foto: Steve Cadman - Wikimédia Commns, Divulgação UCL, Divulgação e Facebook Empa
Engenheiros da Universidade de Washington anunciaram a criação de um sistema de sensores que utilizam o ciclo natural de vida das abelhas para monitorar informações de temperatura, umidade e intensidade da luz..
Foto: (Mark Stone/University of Washington/Divulgação)
Mas todos sabem que nada poderá substituir a natureza à altura. E o bom mesmo é ter as abelhas! Então, a hora é de preservar.
Foto: Imagns de Alexa, Bevrely Buckley e Adina Voicu por Pixabay e Freepik
Embora sejam sempre associadas à produção de mel, elas também são fundamentais para o equilíbrio ambiental.
Foto: Imagem Freepik
As abelhas vivem em grupos e desempenham atividades que impactam a natureza de diferentes formas.
Foto: Imagem de Josch13 por Pixaba
Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revelam que 70% de todas as culturas agrícolas são polinizadas por abelhas.
Foto: United States Department of Agriculture - Wikimédia Commons
Portanto, uma grande parte dos alimentos consumidos pelas pessoas depende da polinização das abelhas.
Foto: Imagem Freepik
A ação das abelhas no meio ambiente também colabora para a preservação das matas nativas, já que 85% das plantas florestas são polinizadas por esses insetos.
Foto: Imagem de Bruno por Pixabay
Na Mata Atlântica, por exemplo, um importante bioma do Brasil, 90% das espécies vegetais são polinizadas por abelhas.
Foto: Divulgação Ministério do Meio Ambiente
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Foto: Divulgação Kit Prendergast/Curtin University