Fósseis encontrados em diferentes regiões, do Nordeste ao interior de São Paulo, comprovam a presença desses animais em nosso território há milhões de anos.
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Estima-se que aproximadamente 40 espécies de dinossauros já tenham sido identificadas no Brasil, incluindo carnívoros e herbívoros de diversos portes.
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Entre eles, alguns se notabilizam por sua antiguidade, raridade ou excepcional estado de conservação.
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O estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, abriga fósseis de alguns dos dinossauros mais antigos do planeta, com cerca de 233 milhões de anos!
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Dessas, duas espécies se destacam: Staurikosaurus pricei e Buriolestes schultzi, considerados os primeiros dinossauros conhecidos.
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Outro caso que chamou atenção mundial foi o do Ubirajara jubatus, encontrado no Ceará.
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Seu fóssil — preservado com penas — foi alvo de uma grande polêmica após ser levado ilegalmente para a Alemanha, sendo posteriormente repatriado.
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Atualmente, o Ubirajara jubatus pode ser visto no Museu de Paleontologia de Santana do Cariri.
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Já em Minas Gerais, foi encontrado o Uberabatitan, um dos maiores já identificados no país.
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Segundo especialistas, esses fósseis são peças-chave para entender os ecossistemas do passado.
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Os dinossauros triássicos do Rio Grande do Sul, por exemplo, viviam em uma paisagem de rios e lagos temporários, marcada por longas secas e chuvas intensas.
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O Ubirajara, por sua vez, habitava as margens de um vasto lago de água salgada que cobria o Nordeste.
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“Era um ambiente de águas salobras, ricas em vegetação, onde também viviam pterossauros e outros répteis”, descreveu o paleontólogo Luiz Eduardo Anelli.
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Nesses casos, as rochas sedimentares funcionam como um arquivo natural desses ambientes.
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Restos de dinossauros podem ser registrados em rios, lagos ou praias. Em São Paulo, há pegadas em rochas que indicam a presença desses animais em regiões desérticas.
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Apesar da importância dessas descobertas, os cientistas estimam que apenas 0,1% do potencial já tenha sido explorado.
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A limitação pode ser associada à escassez de profissionais qualificados, tempo e recursos financeiros para realizar as expedições.
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“Muitos dinossauros ainda serão descobertos nos próximos 100 anos”, afirmou Anelli.
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Para além da ciência, os fósseis são fundamentais para divulgar e preservar a história natural. No Brasil, eles são considerados patrimônio da União e podem ser apreciados em museus de diversas cidades.
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