Cães de Chernobyl exibem rara coloração azul e impressionam cientistas

Foto: Clean Futures Fund Divulgação

Pesquisadores e veterinários ligados à Clean Futures Fund identificaram cães com pelos em tom azulado na Zona de Exclusão de Chernobyl, resultado de uma rara exposição a compostos químicos presentes em antigas instalações industriais.

Foto: Clean Futures Fund Divulgação

A descoberta abriu novas frentes de estudo sobre impactos ambientais de longo prazo e reforçou a importância de programas de cuidado, vacinação e acompanhamento genético dos cães locais.

Foto: Clean Futures Fund Divulgação

O acidente nuclear em Chernobyl , em 25/4/1986, foi um dos maiores desastres da história mundial. Na ocasião, o território fazia parte da União Soviética. Hoje está em Pripyat, na Ucrânia.

Foto: Domínio público

A área ainda registra radiação, mesmo 39 anos após o incidente, e se tornou uma Zona de Exclusão que passou a receber turistas apenas sob rígidas condições de segurança. Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, porém, as visitas estão suspensas.

Foto: Divulgação GZH Viagens arquivo pessoal Marcelo Bandeira

Curiosamente, a revista Proceedings of the National Academy of Sciences publicou em 2024 um estudo de pesquisadores da Universidade de Nova York sobre a resistência de animais à radiação em Chernobyl.

Foto: Divulgação Amazon

Eles fizeram testes com vermes microscópicos na Zona de Exclusão de Chernobyl e descobriram que são imunes ao efeito da radiação. Isso mostra, segundo os cientistas, que esses animais devem possuir mecanismos de reparo de DNA com uma eficácia excepcional.

Foto: Divulgação Sophia Tintori. Universidade de Nova York

O desastre aconteceu durante um teste de segurança no reator número 4 da usina. Houve uma explosão seguida de um incêndio que liberou uma grande quantidade de material radioativo na atmosfera.

Foto: iaea WIKIMEDIA COMMONS

Já ficou comprovado que a tragédia se deu por falha humana, já que os operadores do reator não seguiram diversos procedimentos de segurança.

Foto: Mond wikimedia commons

O incêndio durou vários dias e as chamas foram visíveis a quilômetros de distância. Milhares de pessoas foram afetadas pelo acidente, tanto na Ucrânia quanto em outros países da Europa.

Foto: IAEA wikimedia commons

Para se ter uma ideia, altos níveis de radiação foram detectados em locais como Polônia, Áustria, Suécia, Bielorrússia, além de países distantes, como Reino Unido, Estados Unidos e até Canadá.

Foto: wikimedia commons Jennifer Boyer

Os suecos foram os primeiros a alertar a comunidade internacional sobre o incidente. Até então, os soviéticos estavam tentando encobrir o que havia acontecido, temendo os impactos negativos para a reputação do país.

Foto: Unif por Pixabay

A radiação liberada pelo acidente causou uma série de efeitos negativos à saúde humana e ao meio ambiente. Cerca de 31 pessoas morreram imediatamente em decorrência do acidente, incluindo bombeiros que trabalharam no combate ao incêndio

Foto: wikimedia commons ArticCynda

Nos anos seguintes, milhares de pessoas foram afetadas por doenças relacionadas à radiação, como câncer e problemas de tireoide. Isso sem falar das sequelas emocionais.

Foto: domínio público

O acidente também teve um impacto significativo no meio ambiente. A radiação liberada contaminou uma área de cerca de 2.600 quilômetros quadrados, afetando a fauna e a flora locais.

Foto: wikimedia commons ArticCynda

A área ao redor da usina ficou conhecida como "Zona de Exclusão", uma região em que a habitação humana é proibida por causa dos altos níveis de radiação.

Foto: Wendelin Jacober pexels

O acidente de Chernobyl teve impacto duradouro na indústria nuclear em todo o mundo: levou a uma revisão das normas de segurança em usinas nucleares e a um maior controle regulatório em relação à energia nuclear.

Foto: pixabay

Desde o acidente, houve um aumento no uso de fontes de energia renováveis, como a energia solar e a eólica, como alternativas à energia nuclear.

Foto: pixabay

Cientistas estimam que a região no entorno da usina permanecerá inabitável por até 20 mil anos. Apesar disso, há relatos de pessoas que voltaram a viver na "zona de exclusão".

Foto: domínio público

A cidade de Pripyat, onde a usina estava localizada, foi abandonada e se tornou uma cidade fantasma. Após mais de três décadas, a natureza tomou conta do lugar.

Foto: montagem wikimedia commons

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Foto: Clean Futures Fund Divulgação