10 vezes em que o céu noturno brilhou em 2023

O ano foi repleto de acontecimentos espaciais incríveis. Confira momentos que o espaço nos impressionou!

Foto: Freepik

Cometa C/2022 E3 (ZTF)

Em 2023, o cometa C/2022 E3 (ZTF) fez sua maior aproximação à Terra em 50 mil anos, chegando a 42 milhões de km em 1 de fevereiro. Descoberto em março de 2022, seu brilho verde era visível a olho nu com binóculos ou pequenos telescópios.

Foto: Joseph Simon

Supernova SN 2023ixf

Os astrônomos encontraram uma nova supernova na Galáxia Pinwheel, também chamada por Messier 101 ou M101, que é uma galáxia espiral de face para cima, localizada a 21 milhões de anos-luz da Terra. Ela foi nomeada SN 2023ixf, vista pela primeira vez numa imagem obtida pelo experiente caçador de supernovas Koichi Itagaki, de Yamagata, Japão, em 19 de maio de 2023.

Foto: Steven Bellavia

Betelgeuse

A estrela Betelgeuse, que está a 650 anos-luz da Terra na constelação de Orion, atraiu a atenção de observadores devido a um brilho excepcional, alcançando mais de 140% de sua luminosidade usual. Como uma supergigante vermelha, Betelgeuse é conhecida por variações periódicas em seu brilho, mas a intensidade além do normal levanta a hipótese de estar entrando na fase em que, em breve, vai culminar em uma supernova

Foto: Alan Dyer/VW PICS/Universal Images Group

Colisão na Lua

Em 23 de fevereiro, um meteorito colidiu com a Lua, sendo registrado por um astrônomo japonês que capturou o brilho intenso do impacto em sua câmera. Numa trajetória com velocidade média de 48.280 km/h, o meteorito criou uma grande cratera na superfície lunar, gerando calor intenso e um clarão de luz brilhante.

Foto: Daichi Fujii (Hiratsuka City Museum)

Auroras

Em março, uma tempestade geomagnética intensa resultou em lindas auroras visíveis até o sul do Novo México e do Arizona, nos Estados Unidos. Geralmente, a maioria das auroras só é visível em latitudes muito elevadas, porque as linhas do campo magnético da Terra canalizam as partículas solares para os pólos. Essa tempestade iluminou o céu noturno em vários estados, surpreendendo até mesmo os meteorologistas espaciais.

Foto: unsplash

Superlua Azul

Em agosto, tivemos uma rara "superlua azul". O termo é utilizado para descrever uma Lua cheia no perigeu, ou o ponto mais próximo da Terra na sua órbita, o que a faz parecer maior e mais brilhante no céu noturno. Por ser a segunda vez que o mês tinha uma lua cheia, ganhou o nome de Superlua Azul.

Foto: PxHere

Cometa Nishimura

O recém-descoberto cometa Nishimura, ou C/2023 P1, sobreviveu a uma passagem próxima pelo Sol em 17 de setembro. As imagens capturadas pela sonda STEREO-A mostram que o cometa permaneceu intacto após o encontro solar, proporcionando uma visão única de sua trajetória. Ele foi descoberto pelo astrônomo amador japonês Hideo Nishimura.

Foto: Gianluca Masi/Virtual Telescope Project

Eclipse Anel de Fogo

Em 14 de outubro, um eclipse solar anular impressionou espectadores nas Américas do Norte, Central e do Sul, exibindo um "anel de fogo" ao redor da Lua. O fenômeno foi visto no Brasil, principalmente nos estados do Norte e Nordeste.

Foto: Nasa

Ferramentas perdidas

Em novembro, um passeio espacial de manutenção na Estação Espacial Internacional resultou na perda de um saco de ferramentas, que agora flutua no espaço a cerca de 415 km acima da Terra.

Foto: Nasa

Cometa 12P/Pons-Brooks

O "Cometa Diabo", como é conhecido devido às suas violentas erupções, está em rota em direção à Terra e pode tornar-se visível a olho nu em março de 2024. Descoberto em 1812, ele é ctem explosões de gelo e gás que criam uma auréola brilhante semelhante a chifres de diabo. Sua quarta e maior erupção, registrada em 14 de novembro, apresentou um aumento de brilho de 100 vezes.

Foto: Unsplash

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Foto: Flipar