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Atividade hacker da China contra EUA aumentou, diz autoridade de inteligência

11 dez 2018 - 15h25

Um alto funcionário da inteligência norte-americana alertou nesta terça-feira que a atividade cibernética chinesa nos Estados Unidos aumentou nos últimos meses e o direcionamento dessas atividades para infraestruturas críticas sugere uma tentativa de estabelecer as bases para futuros ataques virtuais.

 13/05/2017. REUTERS/Kacper Pempel
13/05/2017. REUTERS/Kacper Pempel
Foto: Reuters

"Vocês se preocupa com o fato de eles estarem se posicionando contra infraestruturas críticas e tentando fazer os tipos de operações que causam mais transtornos", disse Rob Joyce, da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em 7inglês), em resposta a uma pergunta sobre atividade de hackers chineses durante uma conferência do Wall Street Journal.

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Joyce, ex-consultor cibernético da Casa Branca para o presidente Donald Trump, não elaborou nem forneceu uma explicação do que ele quis dizer com infraestrutura crítica, termo que o governo dos EUA usa para descrever desde indústrias de energia e produtos químicos até serviços financeiros e manufatura.

No passado, o governo norte-americano culpou abertamente hackers do Irã, Rússia ou Coreia do Norte por ataques cibernéticos a empresas dos EUA, mas não a China.

Historicamente, as operações de hackers chineses têm sido mais encobertas e focadas em espionagem e roubo de propriedade intelectual, de acordo com acusações feitas pelo Departamento de Justiça dos EUA nos últimos anos.

Um porta-voz de Joyce disse que ele se referia especificamente aos ataques digitais contra os setores de energia, financeiro, transporte e saúde dos EUA em seu discurso nesta terça-feira.

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Os comentários seguem a prisão da vice-presidente financeira da empresa de telecomunicações chinesa Huawei, Meng Wanzhou, pelas autoridades canadenses, a pedido dos Estados Unidos, em 1º de dezembro.

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