A União Europeia (UE) aprovou nesta quinta-feira (25)o medicamento Kisunla para o tratamento do Alzheimer. O remédio é de última geração e foi fabricado pelo laboratório Eli Lilly. Tem como base a molécula donanemab.
"A Comissão Europeia autorizou a comercialização do Kisunla, um tratamento para comprometimento cognitivo leve, incluindo demência leve nos estágios iniciais da doença", diz o comunicado.
Este avanço, embora promissor, levanta discussões sobre seus verdadeiros benefícios e os potenciais riscos associados aos efeitos colaterais. Juntamente com o Leqembi, outro tratamento aprovado com condições rigorosas, o Kisunla representa uma nova esperança para pacientes em estágios iniciais da doença neurodegenerativa.
Os medicamentos donanemab e lecanemab, que constituem a base do Kisunla e do Leqembi, têm gerado expectativas e debates no meio científico. As pesquisas anteriores na busca por tratamentos eficazes para Alzheimer fracassaram por décadas, tornando esses avanços potencialmente revolucionários. Em ensaios clínicos, ambos demonstraram capacidade de retardar o progresso da doença, o que oferece uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes, pelo menos temporariamente. Entretanto, a eficácia limitada e os riscos de efeitos colaterais graves, como sangramento e edema cerebral, levantam questões críticas sobre sua aplicação em larga escala.
Quais são as condições para o uso do remédio para Alzheimer?
A aprovação do Kisunla pela União Europeia segue uma série de critérios rigorosos. Este medicamento é restrito a pacientes nos estágios iniciais da doença que não apresentam mutações genéticas que aumentem a vulnerabilidade a efeitos adversos. Tal precaução é crucial devido às potenciais complicações severas que podem surgir, resultando em complicações fatais em casos extremos. Por fim, esse tipo de controle busca assegurar que o tratamento seja direcionado de forma responsável e segura, minimizando riscos para os pacientes.