Sequestro em sinagoga foi 'ato de terrorismo', diz Biden

Agressor foi identificado como Malik Faisal Akram

16 jan 2022 - 15h17
(atualizado às 15h23)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste domingo (16) que o sequestro em uma sinagoga de Colleyville, no Texas, foi um "ato de terrorismo".

Reféns foram libertados após cerca de 10 horas de sequestro
Reféns foram libertados após cerca de 10 horas de sequestro
Foto: AFP / Ansa - Brasil

O ataque ocorreu no último sábado (15) e terminou com todos os quatro reféns libertados sãos e salvos. Já o sequestrador, o britânico Malik Faisal Akram, 44 anos, foi morto pela polícia.

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"Isso foi um ato de terror", disse Biden durante uma visita à Filadélfia, acrescentando que o episódio está relacionado a uma pessoa "que foi presa 15 anos atrás e que cumpre pena há 10 anos".

A declaração parece confirmar que Akram exigia a libertação da paquistanesa Aafia Siddiqui, neurocientista condenada a 86 anos de prisão nos EUA sob a acusação de tentar matar militares americanos no Afeganistão.

Akram invadiu a sinagoga durante uma cerimônia que estava sendo transmitida pela internet e manteve todas as quatro pessoas presentes como reféns, incluindo o rabino. Ao todo, o sequestro durou cerca de 10 horas e envolveu mais de 200 policiais.

"Ele estava irritado, e quanto mais aumentava sua irritação, mais cresciam as ameaças", disse uma testemunha que acompanhava a cerimônia online - a transmissão seria tirada do ar pelo Facebook três horas depois do início do sequestro.

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Segundo o FBI, não há nenhum indício de participação de outro indivíduo no ataque. No entanto, ainda não está claro qual seria o laço entre Akram e Siddiqui.

Ele chegou a dizer que era irmão da neurocientista, informação desmentida pouco depois. "O sequestrador não tem nada a ver com a doutora Aafia, sua família ou a campanha global por justiça para Aafia", disse o Conselho de Relações Americo-Islâmicas. 

  
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