Para OMS, não há evidências de que crianças e adolescentes saudáveis precisem de reforço contra Covid

18 jan 2022 - 15h59

Não há evidências no momento de que crianças saudáveis e adolescentes saudáveis necessitem de doses de reforços de vacinas contra a Covid-19, afirmou a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde, Soumya Swaminathan, nesta terça-feira. 

Ao falar em um briefing à imprensa, Swaminathan disse que, embora a imunidade provocada pela vacina pareça diminuir com o tempo contra a variante Ômicron do coronavírus, mais estudos são necessários para determinar quem precisa de doses de reforço. 

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"Não há evidências agora de que crianças saudáveis ou adolescentes precisem de reforço. Não há nenhuma evidência", disse. 

Israel começou a oferecer doses de reforços para crianças a partir de 12 anos de idade, e no início do mês a Agência de Medicamentos e Alimentos dos EUA autorizou o uso de uma terceira dose da vacina da Pfizer e da BioNTech contra a Covid-19 para crianças entre 12 e 15 anos de idade. 

Na semana passada, a Alemanha se tornou o último país a recomendar que todas as crianças entre 12 e 17  recebam a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A Hungria também fez a recomendação. 

Swaminathan disse que o principal grupo de especialistas da OMS vai se reunir ainda nesta semana para avaliar a questão específica de como os países deveriam avaliar a distribuição de doses de reforços às suas populações. 

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"O objetivo é proteger os mais vulneráveis, proteger os que têm riscos de doenças graves e morte. Esses são nossos cidadãos mais velhos, pessoas imunocomprometidas com comorbidades, mas também os profissionais de saúde", disse. 

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