Papa Francisco se solidariza com população de Tonga

País foi atingido por erupção submarina e tsunami

19 jan 2022 - 08h02
(atualizado às 08h08)

O papa Francisco expressou solidariedade nesta quarta-feira (19) à população de Tonga, país do Pacífico Sul atingido por um tsunami provocado pela erupção de um vulcão submarino no último fim de semana.

Papa Francisco durante audiência geral no Vaticano
Papa Francisco durante audiência geral no Vaticano
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A explosão no vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai gerou ondas de até 1,2 metro e deixou pelo menos três pessoas mortas no arquipélago. Além disso, cobriu as ilhas com uma nuvem de cinzas e as deixou incomunicáveis.

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"Meu pensamento vai para as populações das ilhas de Tonga, atingidas nos últimos dias pela erupção de um vulcão submarino que causou pesados danos materiais. Estou espiritualmente próximo a todas as pessoas que sofrem, implorando a Deus por alívio para seu sofrimento", disse o Papa em sua audiência semanal.

As cinzas que cobriram o país após a erupção impediram o envio de ajuda humanitária por via aérea, e o reparo do cabo submarino que conecta o arquipélago ao resto do mundo pode levar até um mês.

"A empresa americana de cabos SubCom alerta que vai demorar pelo menos quatro semanas para reparar a conexão de Tonga", disse nesta quarta-feira o Ministério das Relações Exteriores da Nova Zelândia.

Atualmente, só é possível se comunicar em Tonga por meio de telefones via satélite, equipamentos mantidos sobretudo por embaixadas estrangeiras. O cabo de telecomunicações foi rompido em dois lugares: um a 37 quilômetros da costa e outro nos arredores do vulcão, o que torna o conserto mais difícil.

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De acordo com a Nasa, a erupção foi 500 vezes mais potente do que a bomba nuclear jogada pelos EUA sobre Hiroshima, no Japão.

Apesar dos problemas, tonganeses conseguiram limpar a pista do principal aeroporto do arquipélago, que estava sepultada sob uma camada de até 10 centímetros de cinzas, o que permitirá o pouso de aviões humanitários de Austrália e Nova Zelândia.

A principal necessidade neste momento é de água potável, já que os reservatórios das ilhas foram contaminados pelas cinzas e por água salgada do mar.

  
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