Líder checheno diz ter tomado cidade ucraniana de Lysychansk

Localidade é último reduto de Kiev em Lugansk

2 jul 2022 - 10h54
(atualizado às 11h30)

O líder checheno Ramzan Kadyrov, que lidera milícias pró-Rússia na região de Lugansk, afirmou neste sábado (2) que o centro da cidade de Lysychansk foi controlado.

Governador afirma que casas civis estão sendo queimadas 'uma a uma'
Governador afirma que casas civis estão sendo queimadas 'uma a uma'
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A localidade é o último reduto de resistência ucraniana em toda a província que fica na região do Donbass.

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"As unidades das forças aliadas estão no centro de Lysychansk. Lysychansk é nossa! Os nossos combatentes estão usando novas técnicas de ataque nos bairros da cidade e elas estão dando ótimos resultados", disse Kadyrov à agência russa de notícias Interfax.

O governo ucraniano não confirmou a queda da cidade, mas o governador local, Sergei Gaidai, confirmou que os grupos pró-Rússia mudaram a tática na ação para invadir a cidade.

"As casas privadas nas vilas atacadas estão sendo queimadas uma a uma. Com uma densidade tão alta de bombardeios, nós temos só tempo para recuperar os feridos. Incêndios simultâneos em diversos locais. Mal temos tempo de acabar com os incêndios de grande escala em Lysychansk", escreveu em uma mensagem no Telegram que foi repercutida pelo jornal britânico "The Guardian".

Gaidai ainda afirmou que, desde esta sexta-feira (1º), os "ocupantes abriram fogo com todos os tipos de armas disponíveis".

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Pouco antes da mensagem do governador ucraniano, o porta-voz da Guarda Nacional de Kiev, Ruslan Muzychuk, afirmou que a cidade ainda estava sob controle de Kiev. "Nos últimos dias, como se vê nos relatórios do Estado Maior, a situação é muito mais difícil nas direções de Lysychansk, Bakhmut, assim como na região de Kharkiv. Na direção de Sloviansk, o inimigo está buscando conduzir operações de ataque e melhorar sua posição tática", acrescentou.

A cidade de Lysychansk é considerada "irmã" de Severodonetsk, que também caiu nas mãos de milícias pró-Rússia no fim de junho. .

  
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