Itália alerta para necessidade de fortalecer cessar-fogo em Gaza

Tajani destacou que segunda fase da trégua deve entrar em vigor

15 nov 2025 - 13h53
(atualizado às 14h02)

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, alertou neste sábado (15) para a necessidade de fortalecer o cessar-fogo na Faixa de Gaza, que completou um mês na semana passada.

Tajani destacou que segunda fase da trégua deve entrar em vigor
Tajani destacou que segunda fase da trégua deve entrar em vigor
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Devemos continuar a trabalhar resolutamente para fortalecer a trégua e avançar para a segunda fase do projeto, a fim de concluir este capítulo horrível da história que levou a milhares de mortes", afirmou o político à margem de um evento em Nápoles.

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Tajani acrescentou que a Itália segue acompanhando de perto os acontecimentos na Cisjordânia e reforçou seu apoio ao projeto dos Estados Unidos, que culminou na trégua no enclave palestino e está prestes a entrar na segunda fase.

"Agora precisamos passar para a segunda fase, e a Itália está fazendo todo o possível. Participaremos da coordenação com militares e diplomatas e, depois, veremos: também estamos disponíveis para treinar a polícia palestina", acrescentou.

O ministro recordou que a Itália é o país ocidental que mais acolhe civis palestinos e garantiu que mais habitantes da Faixa de Gaza serão encaminhados ao país.

"Estamos organizando reunificações familiares, bem como o corredor universitário, em colaboração com o ministro Bernini, para trazer jovens estudantes à Itália e formar os futuros líderes do futuro Estado palestino", afirmou.

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A Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNRWA) denunciou que Israel está violando o direito internacional ao continuar a impor restrições ao fluxo de ajuda para Gaza, "onde a população continua a sofrer com a grave escassez de alimentos e bens de primeira necessidade com a aproximação do inverno".

"Nossos suprimentos seriam suficientes para alimentar toda a população por cerca de três meses. No entanto, eles estão bloqueados do lado de fora, sem poder entrar. E isso também se aplica a outras agências da ONU, porque as restrições e limitações ainda estão em vigor", alertou Natalie Boucly, comissária-geral adjunta da UNRWA. .

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