Israel recebeu neste domingo os restos mortais de um refém mantido em Gaza, que o grupo militante palestino Hamas disse pertencerem a um soldado israelense morto no território há mais de uma década.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse em um comunicado que os restos mortais foram entregues às forças israelenses no território palestino pela Cruz Vermelha.
Ainda não houve uma identificação formal.
O braço armado do Hamas havia dito que entregaria o corpo de Hadar Goldin, um oficial militar morto em uma emboscada em Gaza durante a guerra entre Israel e o Hamas em 2014.
Desde que o cessar-fogo de 10 de outubro entrou em vigor na guerra que se arrasta desde 2023, o Hamas libertou 20 reféns vivos como parte do plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para acabar com a guerra.
Em troca, Israel libertou quase 2.000 palestinos condenados e detentos de guerra. O acordo também incluiu a entrega dos restos mortais de 28 reféns mortos mantidos em Gaza em troca dos restos mortais de 360 militantes mantidos por Israel.
Até domingo, os corpos de 23 reféns haviam sido entregues a Israel, que transferiu os restos mortais de 300 palestinos, embora nem todos tenham sido identificados, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza.
Militantes palestinos fizeram 251 reféns, vivos e mortos, em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel. Outros quatro reféns já estavam sendo mantidos em Gaza antes disso.