Os Estados Unidos vão se candidatar para uma vaga no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, anunciou o secretário de Estado, Antony Blinken, na noite desta quarta-feira (24).
"Estou feliz em comunicar que os Estados Unidos se candidatarão a um assento no Conselho de Direitos Humanos para o triênio 2022-2024. Pedimos humildemente o apoio de todos os Estados-membros das Nações Unidas em nossa tentativa de voltar a esse órgão", disse Blinken durante uma reunião virtual do conselho.
O anúncio confirma uma fala recente de Blinken durante uma reunião do grupo, na posição de observador, de que o presidente Joe Biden queria recolocar o país no órgão.
Porém, o chefe da diplomacia norte-americana voltou a defender uma reforma do Conselho e disse que seu país "pretende fazer isso sabendo que a maneira mais eficaz" é com os EUA "presentes na mesa" e usando "todo o peso de sua liderança diplomática".
Os norte-americanos deixaram o Conselho de Direitos Humanos em junho de 2018, sob a presidência de Donald Trump, que justificou a saída por dizer que o grupo era falho em atuar com punições contra países como Rússia e China e que era muito "voltado" a Israel.
Ao todo, o órgão é formado por 47 Estados-membros eleitos em assembleia a cada três anos. .