Unicamp rompe convênio com instituto israelense e cita 'genocídio' na Faixa de Gaza

Universidade emitiu nota falando que país violou direitos humanos e dignidade palestina

1 out 2025 - 09h40
(atualizado às 09h43)
Resumo
A Unicamp rompeu o convênio com o instituto israelense Technion, citando violações de direitos humanos e genocídio na Faixa de Gaza, alinhando-se ao posicionamento do governo brasileiro.
Unicamp rompe com instituto israelense e cita genocídio de palestinos
Unicamp rompe com instituto israelense e cita genocídio de palestinos
Foto: Thomaz Marostegan/Unicamp/Divulgação

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) anunciou nesta terça-feira, 30, a rescisão unilateral do acordo de cooperação acadêmica com o Instituto Tecnológico Technion, de Israel. Em nota, a instituição afirmou que “a situação se deteriorou de tal forma que as violações aos direitos humanos e à dignidade da população palestina se transformaram em uma constante inaceitável”.

O reitor da Unicamp, Paulo Cesar Montagner, declarou que a universidade já havia se manifestado em outras ocasiões sobre o conflito em Gaza e que a decisão representa a reafirmação do “posicionamento contrário ao genocídio da população palestina”.

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Segundo Montagner, o rompimento está alinhado ao posicionamento do governo brasileiro, que condena as ações de Israel na região, e segue o exemplo de universidades de outros países que suspenderam convênios semelhantes.

O acordo previa parcerias em projetos de pesquisa, além de intercâmbio de docentes, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação.

*Com informações da Agência Brasil.

Fonte: Portal Terra
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