A história de Shayne Coplan e da Polymarket é um daqueles casos marcantes que gostamos de relembrar. O fundador desta empresa partiu de uma situação praticamente falida em um escritório improvisado em um banheiro para fechar um investimento de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,6 bilhões) da Bolsa de Valores de Nova York. Agora, a plataforma de mercado preditivo que ele fundou em 2020 acaba de atingir uma avaliação de US$ 8 bilhões (aproximadamente R$ 42,6 bilhões) após o acordo com a Intercontinental Exchange (ICE), dona da NYSE.
A decolagem
A situação de Coplan em 2020 não era exatamente um exemplo do sonho americano. Como ele compartilhou há algum tempo em uma publicação no X, ele foi visto trabalhando em um banheiro convertido em escritório, com quase nenhum dinheiro e liderando sozinho o projeto. Cinco anos depois, sua plataforma se tornou o maior mercado preditivo do mundo, onde os usuários apostam nos resultados de eventos da vida real, de eleições a esportes e cultura.
A aposta de Wall Street
A ICE anunciou um investimento de até US$ 2 bilhões em dinheiro na Polymarket, avaliando a empresa em aproximadamente US$ 8 bilhões antes da injeção de capital. O acordo torna a ICE uma distribuidora global de dados da Polymarket, que fornecerá indicadores de sentimento sobre tópicos relevantes para os mercados financeiros. Além disso, as duas empresas colaborarão em iniciativas de 'tokenização' que combinam mercados financeiros tradicionais com a tecnologia blockchain.
Como o modelo ...
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