Não vamos enrolar; a verdade é que as taxas de natalidade estão abaixo do nível de reposição nos EUA e na Europa desde a década de 1970. Nos últimos 30 anos, o mundo inteiro seguiu o exemplo. Em junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de fecundidade era a menor já registrada, com 1,6 filhos por mulher. Hoje, analistas como Fernández-Villaverde estão convencidos de que desde 2023 a humanidade não atinge a taxa de reposição.
Mas por quê?
Uma luta implacável
Centenas de pesquisadores têm essa questão pregada nos quadros de cortiça de seus escritórios. Já vimos muitas teorias, e muitas delas se concentram em um único ponto: a emancipação das mulheres e o aumento da autonomia; mas Claudia Goldin tem uma ideia interessante.
Goldin argumenta que, embora isso seja importante, a chave está no descompasso entre os desejos de homens e mulheres.
Um equilíbrio delicado
Goldin observa que, a partir da década de 1970, o aumento da produtividade e da flexibilidade social permitiu que as sociedades se tornassem mais diversas: os custos sociais associados à quebra de tradições eram menores (muitas vezes radicalmente menores) do que aqueles associados a períodos de atenção plena.
No entanto, os benefícios de quebrar essas tradições não são iguais para todos. Em termos agregados, novamente de acordo com Goldin, os homens "se beneficiam mais de manter tradições; as mulheres se beneficiam mais de evitá-las". O interessante é que essas são estratégias ...
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