Varíola dos macacos: até fim de agosto laboratórios públicos farão diagnóstico, diz ministro

Conforme dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira, 12, o País tem 2.747 casos confirmados de monkeypox, sendo 1.919 em São Paulo

15 ago 2022 - 08h13
(atualizado às 08h33)

Com o número de casos de varíola dos macacos em alta no País, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil deverá ser capaz de diagnosticar a doença em todos os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) até o fim de agosto.

Conforme dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira, 12, o País tem 2.747 casos confirmados. São Paulo (1.919), Minas Gerais (133) e Rio de Janeiro (314) são os Estados com mais infecções confirmadas. Em duas semanas, o crescimento de notificações foi de 118,2%.

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Atualmente, o diagnóstico é feito em quatro laboratórios: Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Vale lembrar que a letalidade dessa doença é baixa, ou seja, a maioria dos casos é simples, de tal sorte que não é algo que se assemelhe à covid-19, apesar de ser uma emergência de saúde pública global reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde)", afirmou o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasil. "Desde maio, quando surgiram os primeiros casos na europa, o Sistema Único de Saúde se preparou para enfrentar essa ameaça. Organizamos as estruturas dos laboratórios para fazermos o diagnóstico da varíola dos macacos."

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na semana passada que recebeu cinco pedidos de registro de testes de identificação do vírus que causa a varíola dos macacos (monkeypox). Segundo a agência, todos já começaram a ser analisados. "Todos os testes são de uso profissional, clínicas e laboratórios", informou. (Com informações da Agência Brasil)

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