Receita da Xiaomi cai no 1º tri com falta de componentes e avanço da Covid-19

19 mai 2022 - 12h23
(atualizado às 12h32)

A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi registrou queda de receita no primeiro trimestre, uma vez que as restrições e lockdowns contra a Covid-19 impactaram a demanda na China, enquanto ventos contrários na economia, incluindo a invasão da Ucrânia pela Rússia, elevaram os custos.

A receita da empresa no trimestre encerrado em 31 de março caiu para 73,35 bilhões de iuanes (10,85 bilhões de dólares), de 76,88 bilhões um ano antes. O número ficou aquém dos 74,3 bilhões esperados pelos analistas, com base em dados compilados pela Refinitiv.

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"No primeiro trimestre, toda a indústria enfrentou desafios, primeiro com a escassez de componentes, depois o ressurgimento da Covid-19 e também um impacto no ambiente macroeconômico", disse o presidente da Xiaomi, Wang Xiang, nesta quinta-feira.

"Esses desafios deram um duro golpe em nossos negócios."

Ele observou que os surtos de Covid-19 em Hong Kong e Xangai interromperam as exportações, e que o lockdown em Xangai e o conflito na Ucrânia devem pressionar as receitas do segundo trimestre.

As remessas de smartphones caíram 22,1%, para 38,5 milhões de unidades no trimestre, disse a Xiaomi.

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O prejuízo no período chegou a 530,7 milhões de iuanes, abaixo do lucro de 7,79 bilhões de iuanes na base anual.

A Xiaomi, que gera a maior parte de sua receita com a venda de aparelhos celulares, disse que o faturamento com smartphones caiu para 45,8 bilhões de iuanes no trimestre.

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