Pacientes não vacinados ou com imunização incompleta são 76% dos internados no Hospital Emílio Ribas

Dados da Secretaria da Saúde de São Paulo reforçam importância de tomar as três doses, sobretudo diante do avanço acelerado da variante Ômicron no Brasil

16 jan 2022 - 20h13

Dados da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo apontam que 76% dos internados com a covid-19 no Hospital Emílio Ribas, centro médico de referência em São Paulo, não se vacinaram ou não têm a vacinação completa. A unidade tem hoje 145 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria disponíveis para atendimento de casos do coronavírus e outras patologias.

Pacientes que tomaram a segunda dose há mais de quatro meses, e ainda não tomaram a injeção de reforço, foram considerados com o esquema vacinal incompleto. O mesmo foi considerado para quem tomou a vacina de dose única (Janssen) há mais de dois meses e não tomou o reforço.

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Especialistas reforçam que a vacina não é capaz de barrar completamente a infecção, mas previne casos graves e mortes. Diante do avanço acelerado da variante Ômicron, que faz postos de saúde lotarem em todo o País, a recomendação é de que as pessoas procurem a dose de reforço. Estudos já mostraram que os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, por exemplo, têm perda de eficácia contra a nova variante, mas mantêm significativo grau de proteção quando foram tomadas as três doses do produto.

No último sábado, 15, o Estado de São Paulo voltou a registrar mais de mil novas internações por covid-19. A média diária de novas internações é de 1.044. A última vez que São Paulo havia registrado números acima de mil foi em agosto de 2021.

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