Minério de ferro sobe na China após flexibilização de restrições contra Covid-19

28 jun 2022 - 08h49

O preço do minério de ferro atingiu uma máxima de uma semana nesta terça-feira, após a China aliviar alguns requisitos de quarentena para chegadas de viagens internacionais e Pequim e Xangai não terem registrado novos casos locais de Covid-19, o que provocou um amplo rali no mercado de metais.

O contrato de julho do ingrediente siderúrgico na Bolsa de Cingapura subiu 4,1%, a 124,80 dólares a tonelada, após atingir mais cedo na sessão a marca de 125 dólares, o maior nível desde 17 de junho.

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Na Dalian Commodity Exchange da China, o contrato de minério de ferro mais negociado em setembro encerrou as negociações em alta de 6,3%, a 809 iuanes (120,99 dólares) a tonelada. Mais cedo, chegou a atingir 812 iuanes na sessão, seu maior nível desde 20 de junho.

A China reduziu pela metade o tempo de quarentena para viajantes que chegam ao país, em uma importante flexibilização de uma das mais rígidas restrições à Covid-19 do mundo, que dificultava viagens dentro e fora do país desde 2020 e desacelerava a atividade econômica.

Pequim e Xangai não relataram novas infecções locais de Covid-19 nesta terça-feira. Essa é a primeira vez que as duas cidades não registram casos simultaneamente desde o final de fevereiro, após meses lutando contra os piores surtos de todos os tempos.

Os preços de outros insumos e produtos siderúrgicos também subiram.

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O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 2,5%, enquanto a bobina laminada a quente ganhou 2,1%. O aço inoxidável subiu 0,3%.

O carvão metalúrgico de Dalian subiu 7,7% e o coque avançou 5,6%.

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