O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, estarão em Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, mas não integrarão a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Lira viajará aos Estados Unidos no domingo, 22, enquanto Barroso embarca ainda nesta quinta-feira, 19. O presidente Lula parte no sábado, 21, e ficará em Nova York até quarta, 25.
Integram a comitiva presidencial, até agora, os ministros Fernando Haddad, da Fazenda; Marina Silva, do Meio Ambiente; Esther Dweck, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos; Luciana Santos, da Ciência e Tecnologia; Anielle Franco, da Igualdade Racial; Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas; e Vinícius Carvalho, da Controladoria-Geral da República (CGU).
A Assembleia-Geral da ONU começa na terça-feira, 24, e o Brasil tradicionalmente é o primeiro país a discursar, logo depois das falas de António Guterres, secretário-geral da ONU, e de Philemon Yang, presidente da Assembleia-Geral.
Segundo Carlos Márcio Cozendey, secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Itamaraty, o presidente Lula deve abordar em seu discurso o combate à fome e à crise climática.
"Podemos esperar que eles [os temas] sigam um pouco a agenda que o Brasil propôs para o G20, ou seja, que falem de inclusão, combate à fome, transição energética e reforma da governança global", disse o diplomata à Agência Brasil.
Lula também tem reuniões confirmadas com Guterres e Yang, além de participar de encontros com grupos internacionais, como o Brics, o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (IBAS), o G77 — que reúne países em desenvolvimento — e o Grupo de Contato de Chanceleres da América do Sul.