Brasileiros precisam de comida, diversão e arte e Bolsonaro tentou 'tirar de todos nós', diz Lula

Durante o evento, foram condecoradas 112 pessoas e 14 instituições; a primeira-dama Janja é uma das agraciadas

20 mai 2025 - 21h02
(atualizado em 21/5/2025 às 10h41)

RIO DE JANEIRO E BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira, 20, que, além de comida, os brasileiros precisam ter acesso à diversão e a arte. Segundo Lula, os três direitos sofreram tentativas de serem retirados pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi feita durante a reinauguração do Palácio Capanema, no Rio.

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"A gente precisa de comida, de diversão, de arte. Foi isso o que justamente eles tentaram tirar de todos nós. Nós resistimos. Temos muitos desafios pela frente, mas temos motivos de sobra para comemorar", afirmou o presidente.

Presidente Lula em cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural, no Palácio Capanema, Rio de Janeiro
Presidente Lula em cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural, no Palácio Capanema, Rio de Janeiro
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

Durante a condecoração de 112 pessoas e 14 instituições com a Ordem do Mérito Cultural, Lula disse que a diversidade estava "refletida" nos agraciados. "São representantes das mais diversas manifestações culturais que deixaram e deixam marcas profundas na vida e no imaginário do nosso povo", completou Lula.

Uma das agraciadas é a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que está no mais alto grau, o de Grã-Cruz. Ela está ao lado de artistas como Alceu Valença, Alcione, Tony Tornado, Arlindo Cruz, Fernanda Torres, Walter Salles, Marcelo Rubens Paiva, Xuxa Meneghel, Marília Mendonça, Milton Nascimento, Martinho da Vila e Ney Matogrosso.

Lula também participou da cerimônia de reinauguração do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, obra iniciada em 2019 e que custou R$ 84 milhões. O prédio, construído entre 1937 e 1945 para sediar o Ministério da Educação e Saúde Pública, é um ícone da arquitetura mundial, com projeto liderado por Lúcio Costa e participação de Oscar Niemeyer.

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A partir de agora, o prédio, que estava há 10 anos fechado, irá conciliar áreas abertas ao público com escritórios do Ministério da Cultura

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