Marquise cai em Santa Cecília e deixa uma pessoa morta: 'Vi o momento exato em que desabou'

Acidente aconteceu na altura do número 232 da Rua Doutor Albuquerque Lins. As vítimas não tiveram a identidade informada

22 jan 2025 - 22h16
(atualizado em 24/1/2025 às 01h13)

A queda de uma marquise no bairro Santa Cecília, no centro de São Paulo, provocou morte de um idoso de 62 anos, e deixou ao menos outras duas pessoas feridas, na noite desta quarta-feira, 22. O acidente aconteceu na altura do número 232 da Rua Doutor Albuquerque Lins.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 20 horas, e atuou na ocorrência com sete viaturas. Conforme informações preliminares, uma das vítimas foi socorrida para o Pronto Socorro da Santa Casa, e outra pessoa, que também teria sido atingida pela queda da estrutura, saiu do local e não foi atendida.

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O idoso que morreu foi identificado nas redes sociais como Manoel Ramos, conhecido pelo apelido de "Faísca". Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no local. O caso foi registrado como desabamento ou desmoronamento e morte acidental no 2° DP (Bom Retiro).

No local, funcionava um restaurante que foi desativado e o espaço encontra-se em reforma atualmente. Ao lado, há um corredor que leva para os fundos de uma casa, que vende bebidas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que exames periciais foram realizados no lugar.

Por conta do desabamento a área foi isolada. Pelas imagens feitas pelo Estadão, é possível ver grandes blocos de concreto espalhados pela calçada, além de alguns objetos, como cadeira, quebrados.

José Alberto Martins, diretor de uma escola de teatro que fica em frente ao estabelecimento de onde caiu a marquise, contou à reportagem que viu o exato momento em que a estrutura colapsou, de forma repentina. As vítimas, diz, eram homens que estavam em uma roda, cantando e tocando violão no momento do acidente.

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"Eu vi o momento exato que desabou. Eu fiquei uns segundos para processar o que tinha acontecido até sair correndo pelo impulso de querer ajudar", disse Martins, à reportagem.

Fui até o outro lado da rua e vi um monte de pedras, homens tentando se levantar. Alguns estavam com a coluna machucada", conta o diretor, que foi o responsável por acionar a emergência. "Eu corri de volta para a escola para ligar para o resgate".

Ele relata que, por conta das reformas, vê com frequência engenheiros e técnicos no local.

"Não dá pra afirmar que foi uma falha humana como vi muitos já dizendo", diz Martins. "Hoje teve uma chuva muito forte, com muita ventania aqui no centro. Não sei o que pode ter acontecido. Foi uma fatalidade, infelizmente. Abalou todos que estavam ali. Eu estou abalado até agora", afirmou.

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