Renault Kwid elétrico chega à linha 2026 com mais itens de segurança e mantém preço antigo

Kwid E-Tech passa por atualização para ficar igual a modelo europeu com direito até a sistema ADAS, e mantém tabela de R$ 99.990

10 out 2025 - 12h38

A Renault mostrou a versão atualizada do Kwid E-Tech, a variante elétrica de seu compacto de entrada. O modelo ganhou um banho de loja, com desenho igual ao Dacia Spring europeu e diferente do Kwid com motor à combustão, além de novos itens de segurança e conforto. Mas o principal é que o novo Kwid elétrico mantém o preço e continua custando R$ 99.990. Isso faz dele o carro elétrico mais barato à venda no Brasil.

As formas gerais da carroceria não mudaram, mas o Kwid E-Tech tem uma dianteira totalmente nova, com LEDs diurnos integrados à grade e faróis separados, instalados na parte baixa do para-choque. Atrás, as lanternas também são novas, integradas à carroceria, e compõem com uma faixa preto brilhante que atravessa a tampa traseira. As rodas são de aço de 14? com novas calotas.

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Por dentro que estão as maiores evoluções. O painel é inteiramente novo, com cluster digital de 7? configurável e uma tela de 10? para o sistema multimídia. Há conexão sem fio para Android Auto e CarPlay e câmera de ré. O volante agora tem botões de acionamento do controle de velocidade de cruzeiro e tem ajuste de altura, sendo mais parecido com o usado no Kardian.

O Kwid também ganhou sistemas de segurança inéditos como frenagem autônoma de emergência, monitor de faixa de rolamento com assistente de permanência na faixa, além de reconhecimento de placas de velocidade e aviso de excesso de velocidade. O compacto também traz airbags de cortina, em adição aos frontais e laterais que equipam o modelo à combustão.

Sem mudanças mecânicas, o Kwid elétrico continua com motor de 65 cv e 11,5 kgfm e bateria de 26,8 kWh. A autonomia segundo o Inmetro é de 180 km, que a Renault dá a entender que é o "mínimo" que o modelo pode atingir.

A recarga de 20% a 80% pode levar cerca de 9 horas numa tomada comum de 220V, 3 horas num wallbox de 7 kW ou cerca de 45 minutos num posto de recarga rápida de 30 kW, o máximo suportado pelo Kwid.

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Na Europa, o Dacia Spring ganhou um motor novo de 102 cv e uma nova bateria de LPF (lítio-ferro-fosfato), que embora seja menor, 24,3 kWh, mantém a mesma autonomia da antiga, que equipa o modelo importado para o Brasil. Por lá, o Spring também passa a suportar recarga rápida de até 40 kW, reduzindo o tempo de recarga.

Há ainda um novo modo B na transmissão, que ativa a frenagem regenerativa e ajuda a conservar carga na bateria durante o uso. Segundo a Renault, a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 14,3 segundo e a velocidade máxima é de 130 km/h, denotando a vocação urbana do modelo.

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