São Paulo e atacante Pablo enfim acertam rescisão contratual: saiba detalhes

26 jan 2022 - 21h02
(atualizado às 21h29)

O atacante Pablo não é mais jogador do São Paulo. Nesta quarta-feira, em entrevista ao "Canal do Nicola", o presidente do clube, Julio Casares, confirmou o acordo para a rescisão do contrato do atleta, que não fazia parte dos planos da comissão técnica de Rogério Ceni para 2022.

"Nós acertamos a rescisão do Pablo. Todos os jogadores, com a sua seriedade, sua entrega, seu profissionalismo, mas, se não fazem mais parte do futuro do São Paulo, todos eles vão brilhar em outros clubes. É assim que deve ser, são pessoas comprometidas, são profissionais e o Pablo foi finalizado hoje com uma rescisão", informou Casares.

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Questionado sobre as ações do clube na janela de transferências, o presidente ressaltou a diminuição da folha salarial, garantindo economias através da saída de atletas. "O São Paulo busca, assim como reforçou o elenco com cinco atletas e renovou o contrato do Arboleda, também está promovendo jovens da base e, também, desonerando a folha. Veja bem, nós temos, assim, grandes economias, mas no caso do Vitor e do Pablo, nós chegamos a uma economia próxima de R$ 24 milhões. É algo significativo", afirmou.

Embora as saídas sejam econômicas a longo prazo, Julio Casares deixou claro que, a princípio, os acordos de rescisão trarão déficit financeiro ao clube. "Claro também que nós assumimos e antecipamos rescisões, isso tudo vai trazer um déficit no balanço, quando sair o balanço, que eu já de antemão coloco. Mas nós tínhamos que realizar esse déficit, porque saiu Juanfran, saiu Hernanes, saiu Daniel Alves, isso tudo foi sendo realizado, sendo paga a rescisão, antecipa pagamentos, parcela o atrasado, mas, sobretudo, desonera folha", explicou o dirigente.

Questionado mais a fundo pelo jornalista Jorge Nicola sobre os detalhes da negociação com Pablo, Casares revelou pendências, mas voltou a dar destaque para a economia na folha salarial. "Nós tínhamos uma pendência desde a época da pandemia, que é do São Paulo, é da época do início da pandemia. Nós parcelamos esse valor, tanto do Vitor quanto do Pablo, e o que é certeza nós falamos da economia que é da nossa folha", disse.

O presidente anunciou, ainda, que o clube permanece com 30% dos direitos do atacante, embora não tenha mais direito sobre Vitor Bueno. "O São Paulo, com o Pablo, fica sim com um percentual, com o Vitor não", disse. "O Pablo foi um investimento. Independente se da gestão anterior, é o São Paulo quem fez o investimento, um dos maiores da história do clube, portanto nós acreditamos que ele possa, ainda, deixar um grande resultado e o São Paulo fica com um percentual importante no futuro, uma transação, na questão de direito econômico, o São Paulo fica com a participação sobre o atleta Pablo", concluiu Casares, explicando a taxa.

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Além de Vitor Bueno e Pablo, o São Paulo já liberou outros dez atletas. Shaylon, William, Hudson, Galeano, Bruno Alves, Benítez, Rojas e Rodrigo deixaram o clube, enquanto Orejuela e Liziero foram emprestados. Pablo custou cerca de R$ 26,5 milhões ao Tricolor.

Gazeta Esportiva
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