Bustos ignora pressão, pede reforços e quer Santos mais tranquilo nas finalizações 

Equipe está há cinco partidas sem vencer e enfrenta o Deportivo Táchira, da Venezuela, pela Copa Sul-Americana, na próxima quarta-feira

3 jul 2022 - 08h10
(atualizado às 08h10)

Fábian Bustos vê o questionamento sobre seu trabalho crescer a cada tropeço do Santos. O técnico ignora a pressão, promete seguir trabalhando, mas novamente pede reforços à diretoria. Há cinco jogos sem ganhar, o treinador vê na falta de tranquilidade nas finalizações um problema a ser resolvido.

Na derrota diante do Santos na Vila Belmiro, por 2 a 1, neste sábado, o time criou chances para marcar, mas a pontaria falha acabou custando caro. Bustos promete buscar solução para que as vitórias voltem já na quarta-feira, em duelo de volta das oitavas da Copa Sul-Americana, na qual o resultado positivo se faz necessário pela vaga após 1 a 1 na Venezuela.

Publicidade

"Tenho de fazer meu trabalho, tratar de ser competitivo e conseguir os resultados", enfatiza o treinador, dando de ombros para as cobranças. "Essa é uma equipe que quase caiu no Paulistão, chegamos e conseguimos nos manter na divisão. No Brasileirão, vamos competir, ser parelhos em quase todos os jogos. Na Copa do Brasil, passamos em três fases. Na Sul-Americana, agora temos a chance, em casa, de passar e continuar", ressalta.

Na visão do treinador, com algumas peças de reposição o time pode medir forças com os principais rivais. "A realidade é que todas as equipes estão se reforçando. A janela abre dia 18, é um tema que eu não controlo. Vocês sabem mais do que eu. Como está a situação, como estava no último ano e por que está difícil contratar. A realidade é que seria bom ter mais jogadores para ser mais competitivo."

Bustos não achou justa a derrota para o Flamengo e mais uma vez cobra tranquilidade e capricho nas finalizações. "Não vi as estatísticas, mas quantas finalizações tivemos? Neste jogo, Marcos Leonardo, que é o nosso melhor atacante, teve duas para dar trabalho e isso passa por ansiedade. Sinto que se preocupa muito por querer converter o gol, é melhor que apurasse, tomasse a decisão e não está tão fino", adverte.

A receita? Apoiar os meninos e transmitir segurança nas recomendações. "Geramos situações e não estamos precisos, mas é seguir dando confiança, porque são eles que metem gol e fazem a gente ganhar. Então, é trabalhar, continuar dando confiança, esperar um segundo mais ou menos, que definam. Jogador grande sabe do que se trata, está acostumado."

Publicidade
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se