Oposição não terá candidato, e Leila concorrerá com chapa única na eleição do Palmeiras

24 set 2021 - 19h26
(atualizado às 19h26)

Leila Pereira está a um passo de se tornar presidente do Palmeiras. Com o término do prazo para a inscrição de candidatos à eleição para o cargo máximo do clube nesta sexta-feira, a presidente da Crefisa concorrerá com chapa única no pleito marcado para novembro.

A oposição do Alviverde mostrou-se fragmentada nas últimas semanas, e nenhum aspirante a candidato obteve sucesso na tentativa de angariar o apoio conjunto de diversos setores que enfrentariam Leila.

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Vale destacar que a presidente dos patrocinadores do Palmeiras terá que passar pelos ritos burocráticos do clube para ter a posse confirmada. Em um primeiro momento, seu nome precisa ser aprovado por 15% do Conselho Deliberativo. Em seguida, Leila necessita de uma votação superior a 50% na Assembleia Geral de Sócios, que ocorre em novembro.

Em breve nota, Leila destacou que não há o que comemorar até a realização das etapas burocráticas previstas no regimento do clube.

"Eu aguardo a confirmação da minha candidatura no dia quatro de outubro pelo Conselho Deliberativo e depois a eleição no dia 20 de novembro na Assembleia de Sócios. Eu sempre me posicionei na busca do que for melhor para o Palmeiras e é dessa forma que seguirei trabalhando com meus companheiros do Clube. Quero agradecer aos sócios e torcedores pelo apoio de sempre", disse Leila.

Quando eleito pela primeira vez, em 2016, Maurício Galiotte concorreu com chapa única. Na ocasião, o atual presidente do Palmeiras obteve 1.639 dos 1.733 votos totais, enquanto apenas 94 sócios votaram nulo, e foi nomeado como substituto de Paulo Nobre.

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Na última quinta, o empresário Mario Giannini anunciou que desistiu de concorrer na eleição. De acordo com o conselheiro, não foi possível "superar desavenças programáticas e pessoais para, em bloco, defenderem a Sociedade Esportiva Palmeiras da ameaça de se tornar propriedade da candidata e patrocinadora".

A oposição nunca escondeu a preocupação em relação ao conflito de interesses que pode ser enxergado a partir do momento em que Leila assuma a presidência do Palmeiras, já que a conselheira também comanda os patrocinadores que impulsionam as finanças do clube.

Gazeta Esportiva
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