Endrick deveria completar sua formação no time principal do Palmeiras, com Abel Ferreira?

Atacante está prestes a completar 16 anos e já tem um contrato para assinar no clube de três temporadas

17 mai 2022 - 12h10

O Palmeiras tem planos ambiciosos para o atacante Endrick, de 15 anos, que já tem seu primeiro contrato com o clube pronto para ser assinado assim que ele completar 16, em julho, como reza a lei esportiva. Esse acordo inicial será de três temporadas, também seguindo os preceitos da legislação trabalhista no esporte no Brasil. Endrick tem uma carreira para desenvolver e aprimorar, já jurou amor ao clube que o descobriu e abrigou e pretende cumprir o que a diretoria palmeirense desenhar para ele.

Ocorre que uma discussão começa a ser feita sobre sua utilização ou não no time principal, comandado por Abel Ferreira, que já o "mandou" para a Disney passar férias numa brincadeira pela sua pouca idade. Foi depois de o Palmeiras ganhar a Copinha nesta temporada.

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Endrick deveria fazer parte do time principal do Palmeiras já? Ele estaria pronto para isso? O questionamento só é possível pelo porte físico do jogador e pela qualidade mostrada nas categorias de base e também na seleção brasileira. O Estadão gostaria de saber o que pensa o torcedor, por isso preparou um enquete simples sobre a utilização do garoto neste ano.

A discussão passa por alguns entendimentos e requesitos básicos. O primeiro deles diz respeito à formação de Endrick. Aos 15 anos, ele teria alguns (ou muitos) fundamentos para desenvolver no futebol, ganhar massa corporal e amadurecimento e cumprir o rito de formação de um garoto da base, sem pular etapas, o que poderia ser prejudicial para ele no futuro. Imagine um atacante sem os fundamentos do cabeceio, por exemplo? Nunca seria completo.

É possível que se olhe para ele, no entanto, e veja um jogador diferenciado, de qualidade e condições estruturais acima da média e com disposição e requisitos para antecipar fases de formação. O futebol brasileiro já teve inúmeros jogadores que começaram cedo e tiveram caminhos diferentes, alguns se deram bem, outros nem tanto. No Palmeiras há uma certeza muito grande sobre o futuro do atacante. Desse ponto de vista, Abel Ferreira poderia ser o responsável em lapidar o garoto. O treinador já se mostrou ser um profissional consciente das necessidades do futebol e por isso Endrick estaria em boas mãos.

Aos 16, ele poderia ser puxado para o time de cima e completar entre os profissionais sua formação esportiva, de modo a amadurecer e ser usado gradativamente em algumas partidas, ganhando minutagem de jogo e confiança entre os mais velhos. Não seria para chegar e jogar de cara. Longe disso. Teria de ser tudo combinado com ele, sua família, comissão técnica e os outros jogadores. Haveria um plano de formação, como o Palmeiras já fez com muitos outros garotos, nenhum, porém, com 15 anos.

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